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PETRÓLEO: Futuros sobem acima de 2% com pressão sobre gás russo no radar

4 de abril de 2022
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Porto Alegre, 4 de abril de 2022 – Os preços dos contratos futuros de
petróleo sobem cerca de 2%, à medida que o aumento das mortes de civis na
Ucrânia aumentou a pressão sobre os países europeus para impor sanções ao
setor energético da Rússia, provocando novas preocupações sobre gargalos na
oferta.

Corpos de cerca 410 civis foram encontrados ao redor da capital ucraniana,
Kiev, de acordo com a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova. Muitos
desses mortos estavam espalhados pelas ruas da cidade de Bucha depois que o
exército russo recuou da região.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou as acusações feitas
contra a Rússia sobre a situação em Bucha, e negou todas as acusações. Ele
disse ainda que esse assunto será discutido em reunião da Organização das
Nações Unidas (ONU).

O chanceler alemão Olaf Scholz disse que o presidente russo Vladimir Putin
e seus apoiadores “sentiriam as consequências” dos eventos em Bucha. Os
aliados ocidentais concordariam em novas sanções contra Moscou nos próximos
dias, disse ele, embora o tempo e o alcance do novo pacote não fossem claros.

N O presidente da França, Emmanuel Macron, sugeriu sanções ao petróleo e
ao carvão, acrescentando que havia “pistas claras apontando para crimes de
guerra” pelas forças russas.

A invasão russa em fevereiro aumentou as preocupações com a oferta que
já sustentava os preços mais altos. As sanções impostas a Moscou e a evasão
do petróleo russo já levaram a uma queda na produção e levantaram temores
de perdas ainda maiores.

O petróleo caiu cerca de 13% na semana passada depois que o presidente Joe
Biden anunciou uma liberação recorde das reservas de petróleo dos Estados
Unidos e, à medida que membros da Agência Internacional de Energia se
comprometeram a aumentar as reservas. O petróleo Brent atingiu US$ 139 no mês
passado, seu maior nível desde 2008.

“Os Estados Unidos já fizeram a sua contribuição, que irá de alguma
forma aliviar o aperto no mercado e o choque de oferta da Rússia, onde as
sanções já incomodam”, afirmam analistas da Oanda. “Esta é apenas uma
solução temporária, mas oferece um respiro nos próximos seis meses à medida
que os produtores aumentam a produção”.

O petróleo também ganhou apoio de uma pausa nas negociações em Viena
para reviver o acordo nuclear iraniano, que permitiria o levantamento das
sanções sobre o petróleo iraniano. Irã culpou hoje os Estados Unidos pela
paralisação. A pressão veio após uma trégua no Iêmen, que poderia aliviar
as ameaças ao abastecimento no Oriente Médio.

Por volta de 13h44 (horário de Brasília), o preço do contrato do
petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para maio subia 2,65%, cotado a US$
101,91 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE,
com entrega para junho avançava 2,04%, cotado a US$ 106,52 o barril. As
informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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