PETRÓLEO: Futuros sobem com dados dos EUA apontando demanda em crescimento

Porto Alegre, 27 de janeiro de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em
alta, impulsionados por um crescimento econômico dos Estados Unidos melhor do que o esperado,
fortes margens de refino de destilados e esperanças de uma rápida recuperação na demanda
chinesa.

Os delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reúnem na
próxima semana para revisar os níveis de produção de petróleo, com fontes do grupo produtor de
petróleo esperando nenhuma mudança na atual política de produção.

A próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre as taxas de
juros será tomada na reunião de 31 de janeiro e 1º de fevereiro, em um cenário de queda na
inflação e no produto interno bruto, que cresceu 2,9% mais rápido do que o esperado no quarto
trimestre.

“O lote positivo de dados elevou os preços do petróleo”, disse o analista da PVM, Stephen
Brennock.

Os ganhos com o petróleo dos Estados Unidos foram limitados por um aumento de 4,2 milhões de
barris em estoques em Cushing, o centro de preços para futuros de petróleo da NYMEX, nesta semana.

“Acreditamos que a alta nos preços dos destilados médios e as rachaduras estão principalmente
por trás da alta do preço do petróleo”, disse o JPMorgan em nota, apontando para manutenção
pesada e interrupções nas refinarias, além da proibição europeia de produtos refinados russos a
partir de 5 de fevereiro.

Na China, os casos graves de covid-19 caíram 72% em relação ao pico no início deste mês,
enquanto as mortes diárias entre pacientes com covid-19 em hospitais caíram 79% em relação ao
pico, apontando para uma normalização da economia chinesa e aumentando as expectativas de uma
recuperação da procura de petróleo.

Por volta de 9h49 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para março subia 1,40%, cotado a US$ 82,15 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para março avançava 1,23%, cotado a US$ 88,55 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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