Porto Alegre, 16 de setembro de 2019 – O Irã negou as acusações dos
Estados Unidos de que está por trás dos ataques de sábado às instalações
petrolíferas sauditas, enquanto Riade e Washington correm para responder aos
ataques que fizeram os preços futuros subirem e ameaçaram desencadear um
confronto mais amplo com Teerã. As informações são da agência de notícias
“Dow Jones”.
Autoridades dos Estados Unidos disseram no domingo que há fortes indícios
de que as explosões ardentes foram o resultado de ataques de mísseis de
cruzeiro lançados do Iraque ou do Irã, o que contradiz as reivindicações dos
rebeldes houthis apoiados pelo Irã no Iêmen. Eles informaram que seus drones
atingiram as duas fábricas de petróleo sauditas.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã rejeitou no domingo
qualquer sugestão de envolvimento do país. Um porta-voz chamou as alegações
de “semelhantes às tramas traçadas por serviços secretos e de inteligência
para danificar a imagem de um Estado para preparar o terreno para uma série de
medidas hostis no futuro”.
No Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif,
disse que os Estados Unidos fracassaram com a campanha de pressão máxima e
agora estava focado no “engano máximo”. Ele disse que os Estados Unidos
deveriam parar de culpar o Irã e aceitar as condições de Teerã para iniciar
negociações.
O secretário de Estado dos Estados Unidos Mike Pompeo, disse no sábado
que não há evidências de que os ataques vieram do Iêmen, e culpou o Irã. O
presidente norte-americano, Donald Trump, sinalizou que os Estados Unidos
estavam prontos para responder militarmente aos ataques, assim que for
determinado quem é o responsável. Trump não culpou diretamente o Irã, como
Pompeo fez um dia antes.
A Saudi Arabian Oil Company, conhecida como Aramco, fez uma avaliação
inicial de que suas instalações haviam sido atingidas por mísseis, segundo
fontes. Uma avaliação do governo dos Estados Unidos determinou que os ataques
atingiram pelo menos 17 locais em Abqaiq, uma grande instalação de
processamento perto do Golfo Pérsico. Muitos atingiram seus lados Oeste e
Noroeste. Isso pode sugerir que foram atingidos do Iraque até o norte, não de
drones lançados do Iêmen para o sul.
Investigadores sauditas disseram que encontraram detritos no sábado que
sugeriam que as instalações de petróleo foram atingidas por mísseis
balísticos de alcance intermediário, que poderiam voar mais de 1,6 mil
quilômetros. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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