Porto Alegre, 02 de outubro de 2014 – O preço da gasolina vai subir até o
final deste ano e a decisão sobre o reajuste caberá à Petrobras, afirmou o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçando o discurso que vem sendo adotado
pelo governo nos últimos meses.
“Nos últimos anos sempre teve aumento. Um ou dois. Ano passado teve dois
aumentos. Então, esse ano não será diferente. Vai ter aumento. Quando houver
a decisão, haverá um aumento”, disse o ministro em entrevista ao portal de
notícias G1.
Em 2013, a Petrobras ajustou os preços do combustível em janeiro e em
novembro. Na primeira vez a gasolina ficou 6,6% mais cara. Na segunda, o aumento
foi de 4%. Em 2014 ainda não houve reajuste de preços.
Mantega havia sinalizado no início de setembro que a gasolina poderia
ficaria mais cara até o final deste ano. “Todo ano tem aumento da gasolina e
este ano não deve ser diferente”, disse ele, na ocasião. A presidente Dilma
Rousseff também indicou que um aumento nos preços estava próximo ao afirmar
no começo de agosto que era “possível” a gasolina sofrer reajuste.
Os partidos de oposição ao governo afirmam que os preços dos
combustíveis não acompanharam a alta observada no mercado internacional para
evitar o fortalecimento da inflação, que atualmente está acima do limite
determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Diante da proximidade das eleições, o preço da gasolina virou assunto de
campanha eleitoral. Marina Silva (PSB), que segundo pesquisas recentes será a
principal adversária de Dilma Rousseff (PT) nas urnas, chegou a cobrar
abertamente que o governo não deixe o reajuste para o ano que vem.
“Espero que a Dilma o faça e não o transfira em prejuízo dos interesses
da nação. Quem está no governo tem que assumir responsabilidade sobre o que
fez. Ela tem que fazer a correção dos erros que cometeu, administrando os
preços para controlar a inflação de forma artificial”, afirmou. As
informações são da Agência CMA.
Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS
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