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PETRÓLEO: Opep se aproxima de corte após sinais de sauditas e russos

12 de novembro de 2018
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Porto Alegre, 12 de novembro de 2018 – A Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) está perto de acordar um novo corte na
produção de petróleo na reunião do cartel em Viena no próximo mês, disse o
ministro do Petróleo de Omã, Mohammed bin Hamad al-Rumhy. A declaração
acontece depois que a Arábia Saudita confirmou que vai reduzir seu fornecimento
e a Rússia sinalizou que fará o mesmo. As informações são da agência de
notícias “Dow Jones”.

“Há um consenso de que haverá excesso de oferta em 2019”, disse
al-Rumhy em entrevista ao The Wall Street Journal, após uma reunião do Comitê
Ministerial Conjunto de Monitoramento, em Abu Dhabi. O Omã não faz parte da
Opep, mas pertence ao grupo de dez países que, junto com o cartel, concordou em
cortar a produção desde 2017.

A notícia vem depois que o ministro do Petróleo saudita, Khalid al-Falih,
afirmou que o reino está pronto para cortar a produção, ao mesmo tempo em
que a Rússia deixou a porta aberta para a possibilidade. A Arábia Saudita, a
Rússia – os dois maiores exportadores de petróleo do mundo – e alguns outros
países se reuniram em Abu Dhabi para estudar se a redução de 1 milhão de
barris por dia (bpd) será necessária no próximo ano.

Antes da reunião, al-Falih disse que um corte na produção saudita é
iminente. “Em dezembro, as liberações [de petróleo para venda] foram 500 mil
bpd menores que em novembro. Vocês verão uma redução”, disse ele.

Esperava-se que a Rússia, maior aliada externa da Opep, se opusesse a
qualquer redução, uma vez que suas estatais de petróleo investiram
pesadamente em aumento de produção. No entanto, o ministro do petróleo russo,
Alexander Novak, não descartou um corte no próximo mês. Em declarações
também feitas antes do encontro em Abu Dhabi, Novak disse que estava aberto
“em teoria” aos cortes, caso a coalizão chegue a um consenso, e disse que o
país vai aderir a qualquer decisão do grupo.

A coalizão de 25 produtores de dentro e de fora da Opep deve tomar uma
decisão em dezembro, numa cúpula em Viena. Falih destacou que ainda é cedo
para dizer o que será decidido. “Não vamos hesitar em fazer um corte, mas só
se ele for necessário”, disse o ministro saudita, acrescentando que o grupo
precisa ter certeza de que o excesso de oferta continuará em 2019. Para ele,
uma decisão coletiva como esta é altamente incerta. “Francamente, temos visto
sinais [de excesso de oferta] vindos dos Estados Unidos, mas não vemos sinais
globais”, afirmou.

Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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