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PETRÓLEO: Restrições atrasam recuperação da demanda, diz AIE

19 de janeiro de 2021
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Porto Alegre, 19 de janeiro de 2021 – O novo aumento nas infecções por
covid-19 e as novas medidas restritivas para combater a pandemia estão afetando
o consumo de petróleo e retardando a recuperação da demanda, de acordo com a
Agência Internacional de Energia (AIE). No entanto, isso deve melhorar na
segunda metade do ano, levando a oferta da commodity a crescer em 2021.

Em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a AIE revisou para
baixo a previsão de demanda global para 2021 para uma alta de 5,5 milhões de
barris por dia (bpd) em base anual. Dessa forma, é esperado que o apetite pela
commodity durante o ano fique na média de 96,6 milhões de bpd.

“Fechamentos de fronteiras, medidas de distância social e confinamentos,
entre outras políticas, continuarão a condicionar a demanda de combustível
até que as vacinas tenham sido distribuídas mais amplamente, provavelmente no
segundo semestre do ano”, afirma o documento.

Embora a distribuição de vacinas para o coronavírus já esteja em
andamento e as campanhas de vacinação em massa da população devam acabar com
as restrições que prejudicam a demanda em 2020, as taxas crescentes de
infecção levaram alguns governos a impor novamente os bloqueios, atrasando
assim a esperada recuperação da demanda, disse a agência.

A demanda vinha se recuperando de forma constante em 2020, mas a
recuperação desacelerou consideravelmente em novembro e a tendência mudou em
dezembro, de acordo com a AIE, quando variantes mais contagiosas do vírus foram
detectadas e o aumento das infecções coincidiu com baixas temperaturas no
hemisfério norte.

OFERTA

Com a recuperação da demanda, a oferta mundial de petróleo deve aumentar
em 1,2 milhão de bpd este ano, após uma queda recorde de 6,6 milhões de bpd
no ano passado.

“É provável que seja necessário muito mais petróleo, dada nossa
projeção de uma melhora substancial na demanda no segundo semestre do ano”,
afirma a agência. “Nossos saldos presumem que durante o segundo semestre do
ano, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados
ainda reterão 5,8 milhões de bpd de commodity do mercado de acordo com o
acordo do grupo de abril de 2020”.

No entanto, o cartel anunciou em sua reunião passado que terá uma
abordagem mais flexível para a gestão do mercado e se reunirá mensalmente
para decidir os níveis de produção.

O grupo liderado pela Arábia Saudita e seus aliados, conhecidos
coletivamente como OPEP+, concordaram no início deste mês em manter sua
produção total estável. A Arábia Saudita também indicou que reduziria
unilateralmente sua produção em 1,0 milhão de bpd.

Com isso, os limites à produção da Opep+ serão de 7,125 milhões de bpd
em fevereiro e de 7,050 milhões de bpd em março. A oferta russa passará de
9,119 milhões bpd em janeiro para 9,184 milhões de bpd em fevereiro e 9,249
milhões de bpd em março. Já o Cazaquistão passará de 1,417 milhão de bpd
em janeiro para 1,427 milhão de bpd em fevereiro e 1,437 milhão de bpd em
março. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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