Porto Alegre, 25 de junho de 2018 – A Rússia apoiou neste fim de semana o
plano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar
a produção global de petróleo para fazer frente aos preços mais altos,
depois de passar mais de um ano restringindo sua produção junto com o cartel.
As informações são da agência de notícias “Dow Jones”.
O ministro de Energia russo, Alexander Novak, disse que seu país apoia o
plano da Opep de aumentar a produção nominal em 1 milhão de barris por dia
(bpd) a partir de julho. No entanto, o aumento real é estimado em cerca de 600
mil bpd, segundo pessoas próximas da decisão, já que alguns produtores não
têm condições de aumentar seu fornecimento.
O montante do aumento é bem inferior aos 1,5 milhão de bpd que a Rússia
tinha como alvo antes da reunião desse fim de semana entre a Opep e mais dez
países produtores liderados por Moscou. Esse grupo fechou um acordo para
retirar 1,8 milhão de bpd do mercado desde o início de 2017, num esforço para
controlar o excesso de oferta que vinha pesando sobre os preços desde 2014.
No entanto, alguns países, como a Arábia Saudita, vinham cortando uma
parcela da produção muito maior que a prometida, fazendo com que o corte total
fosse maior que 1,8 milhão de bpd. Ou seja, o grupo estava cumprindo mais 100%
do corte – a taxa de conformidade chegou perto de 150%.
Na sexta-feira, a Opep concordou em trazer a taxa de volta para 100%, e a
Rússia endossou a decisão no sábado. “Os países de fora da Opep decidiram
se juntar à Opep ao reduzir a taxa de conformidade” para 100%, num esforço
para adicionar mais barris ao mercado, disse Novak, após a reunião. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50