Porto Alegre, 11 de outubro de 2016 – Os preços dos contratos futuros do
petróleo operam em baixa, depois de atingirem os maiores patamares do ano na
sessão anterior, pressionados pelos temores de que a proposta de corte de
produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não
seja suficiente para conter o excesso de oferta e equilibrar o mercado.
Ontem, os preços do petróleo subiram mais de 3% depois que o presidente
russo, Vladimir Putin, disse que a única maneira de estabilizar o mercado de
petróleo é por meio do corte da produção e que a Rússia estaria pronta para
se juntar ao acordo fechado pela Opep para congelar ou reduzir o fornecimento.
“A incerteza sobre o corte de produção está provocando volatilidade
entre os preços da energia e uma pausa temporária nos ganhos. No caso da
Rússia, existe um desentendimento entre o presidente do país, que defende o
corte da produção, e a maior empresa de petróleo russa, que informou que não
participará da iniciativa”, afirmaram analistas da TAC Energy.
Reunidos no mês passado na Argélia, os países da Opep apresentaram uma
proposta que deve limitar o fornecimento do cartel para a faixa entre 32,5
milhões de barris por dia (bpd) e 33 milhões de bpd, em uma tentativa de
equilibrar os preços. No entanto, a análise e o detalhamento da medida serão
feitos no encontro do grupo em novembro, em Viena.
Por volta de 11h50 (de Brasília), o preço do contrato do WTI negociado na
Nymex e com entrega para novembro caía 0,54%, a US$ 51,07 o barril, enquanto o
contrato do Brent negociado na ICE com entrega para dezembro recuava 0,82%, a
US$ 52,70 o barril. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 08/05/2025 09:40