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PLANO SAFRA: Linhas auxiliam no fomento da sustentabilidade, diz CBI

29 de junho de 2022
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Porto Alegre, 29 de junho de 2022 – Uma análise da Climate Bonds
Initiative (CBI) mostrou que aproximadamente R$ 9 bilhões, ou seja, 69% das
linhas de financiamento tomadas dentro do Plano Safra estão alinhadas como
linhas de apoio à agricultura de baixa emissão de carbono e a práticas
sustentáveis. A entidade analisou a destinação de recursos de algumas linhas
de crédito oferecidas pelo Plano e o alinhamento delas a taxonomia verde da
CBI.

A CBI firmou um Memorando de Entendimento com o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) para analisar a destinação de recursos de
algumas linhas de crédito oferecidas pelo Plano Safra e o alinhamento destas à
taxonomia verde da CBI. O documento foi assinado em 2019 e renovado este ano,
visando apoiar o desenvolvimento de políticas públicas de incentivo aos
empreendimentos agrícolas que adotam práticas sustentáveis e processos
produtivos.

Segundo avaliação da CBI, a maior parte das linhas apontadas pelo estudo
da Secretaria de Política Agrícola “A Contribuição do Plano Safra para o
Fortalecimento de Sistemas Produtivos Ambientalmente Sustentáveis” estão
integralmente alinhadas à taxonomia da CBI, favorecendo o crescimento da
agricultura com bases sustentáveis, gerando benefícios, como o aumento da
produtividade (efeito poupa-terra), redução de emissão de gases estufa,
prevenção e recuperação de perdas na produção agropecuária,
racionalização do uso dos recursos naturais e de insumos, recuperação e
conservação dos solos, tratamento de dejetos e resíduos da agricultura,
reflorestamento, recomposição de áreas de vegetação nativa, redução do
desmatamento, adequação das propriedades à legislação ambiental e geração
de energia limpa nas propriedades.

A CBI tem expertise no desenvolvimento de padrões, políticas e estruturas
de certificação de títulos climáticos, sendo a única certificadora de
títulos verdes no mundo. Criada em 2013, a taxonomia da CBI é uma ferramenta
cujo principal objetivo é orientar os agentes na identificação de projetos e
ativos que contribuam para uma economia de baixo carbono alinhados com as metas
do Acordo de Paris e da limitação ao aumento das emissões de gases de efeito
estufa a 1,5 graus Celsius até o final do século.

O alinhamento dos parâmetros de sustentabilidade dessas linhas em
consonância com a taxonomia da CBI demostra a relevância do Plano Safra para o
crescimento da produção agropecuária e para adoção e disseminação das
tecnologias sustentáveis no Brasil.

Estudo

No ano passado, a Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa elaborou o
estudo “A Contribuição do Plano Safra para o Fortalecimento de Sistemas
Produtivos Ambientalmente Sustentáveis”. No levantamento, foi analisado quais
as linhas de financiamento e qual o montante de recursos que foram tomados
pelos produtores rurais e por elos das cadeias produtivas do setor que
contribuíram para a adoção de tecnologias sustentáveis, fundamentais para o
constante aumento da produtividade, redução do custo da alimentação e
conservação ambiental.

Foram identificados como mais sustentáveis o Programa ABC (Programa de
Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura), Pronaf Floresta
(Crédito de Investimento para Sistemas Agroflorestais), Pronaf Agroecologia
(Crédito de Investimento para Agroecologia), Pronaf Bioeconomia (Crédito de
Investimento em Sistemas de Exploração Extrativistas de Produtos da
Sociobiodiversidade, Energia Renovável e Sustentabilidade Ambiental), Pronaf
Semiárido (Crédito de Investimento para Convivência com o Semiárido),
Proirriga (Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo
Protegido), Moderagro (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação
dos Recursos Naturais), Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de
Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras), Inovagro
(Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária),
PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) e Funcafé (Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira).

As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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