POLITICA: FBI (EUA) decide não indiciar Hillary Clinton por uso de emails

Porto Alegre, 7 de novembro de 2016 – A polícia federal dos Estados Unidos
(FBI) não encontrou novas evidências que justifiquem o indiciamento de
Hillary Clinton pelo uso de um servidor privado de emails quando ela era
secretária de Estado, afirmou o diretor do FBI, James Comey. As informações
são da agência de notícias “Dow Jones”.

Comey disse que, depois de avaliar as evidências recém-descobertas num
caso paralelo, o FBI reiterou a decisão anunciada em julho de não indiciar
Clinton por possível mau gerenciamento de materiais confidenciais do governo.
“Nós revisamos todas as comunicações que foram enviadas ou recebidas por
Hillary Clinton enquanto ela era secretária de Estado. Não mudamos a
conclusão tomada em julho em relação à secretária Clinton”, disse Comey em
carta aos membros do Congresso.

A corrida presidencial norte-americana foi abalada no fim de outubro quando
Comey revelou que o FBI descobriu um novo conjunto de milhares de emails
ligados a Clinton. Por ter enviado e recebido mensagens de um servidor de emails
pessoal, e não pelo sistema do governo, a acusação é de que ela poderia ter
colocado em risco a segurança de dados confidenciais da administração
pública.

Quando Comey anunciou que reabriu o caso, o Partido Democrata se enfureceu
devido à proximidade das eleições. Analistas afirmam que a notícia ajudou a
reduzir a diferença entre ela e o candidato republicado, Donald Trump, nas
pesquisas.

Na investigação encerrada ontem, os policiais concluíram que não havia
nada nos novos emails que mudasse a opinião de que Clinton e seus assessores
foram “extremamente descuidados” em lidar com informação sensível e
altamente sigilosa, mas que isso não justificava um processo criminal. Eles
não disseram se acharam novas informações sigilosas nesta última
investigação, mas que boa parte do material eram mensagens duplicadas que já
haviam sido avaliadas anteriormente. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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