Porto Alegre, 5 de dezembro de 2017 – O presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, descartou concorrer à Presidência da República em
2018 devido à falta de base eleitoral, mas admitiu que a cadeira de Chefe de
Estado é um sonho. Segundo Maia, hoje ele não se elegeria nem mesmo governador
do Rio de Janeiro, disse após receber o prêmio de “Personalidade Política
do Ano”, pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), ontem, em
São Paulo. As informações são da Agência CMA com o “O Globo”.
“É claro que eu sonho, mas eu acho que não é o momento. Acho que o
momento de discutir uma candidatura presidencial minha é quando eu tiver base
eleitoral para isso. Eu não tenho base eleitoral no meu estado. Tenho boas
condições de me reeleger deputado, mas não tenho votos pra me eleger
governador, e muito menos presidente do Brasil”, disse.
Ontem, em entrevista a “Folha de S.Paulo”, o ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, avaliou de forma positiva uma possível parceria com Maia em
uma chapa na disputa eleitoral do próximo ano, mas o parlamentar afirma que
tem melhores condições de servir ao país como parlamentar, sendo ou não
presidente da Câmara.
“Eu acho que eu ajudo muito, pela experiência que eu tenho vivido como
presidente, pela minha capacidade de diálogo com todos os partidos, eu acho que
ajudo muito o Rio de Janeiro e o Brasil continuando deputado federal”,
observou.
O parlamentar também rechaçou as declarações de Meirelles sobre
acreditar que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não será o
candidato do governo à Presidência.
“Com todo respeito ao ministro Henrique Meirelles, acho que esse embate
nesse momento não colabora, atrapalha. O PSDB é um partido importante, nos
ajuda, votou conosco as reformas mais importantes que votamos desde que eu
assumi a presidência da Câmara”, disse.
“Acho que não se deve tratar (assim) partidos que tem convergência
ideológica com os nossos temas. Sem o PSDB, nós não temos nenhuma condição
de votar a reforma da Previdência. Então, se está se trabalhando para excluir
o PSDB, significa que está se trabalhando contra a reforma da Previdência”,
completou, segundo a publicação.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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