POLITICA: Veto de Trump à entrada de imigrantes nos EUA gera caos

Porto Alegre, 30 de fevereiro de 2017 – O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, defendeu no domingo sua ordem executiva que restringe a entrada de
imigrantes de sete países de maioria muçulmana e que originou litígios,
críticas do Congresso, protestos e confusão em aeroportos de todo o país. As
informações são da Agência CMA com agência de notícias “Dow Jones”.

A ordem, emitida sexta-feira, cumpriu uma promessa de campanha de Trump de
reprimir a imigração de países afetados pelo terrorismo. Ele suspendeu o
programa de refugiados dos Estados Unidos por quatro meses e proibiu por 90 dias
a entrada no país de qualquer cidadão de Irã, Iraque, Líbia, Somália,
Sudão, Síria e Iêmen.

Em uma declaração no Facebook domingo à noite, Trump disse que os “sete
países citados na ordem executiva são os mesmos previamente identificados
pela administração Obama como fontes de terrorismo. Para ser claro, esta não
é uma proibição aos muçulmanos, como a mídia está falsamente relatando.
Não se trata de religião – se trata de terror e de manter nosso país
seguro”.

Após a ordem executiva, o que se seguiu foi a detenção imediata de
pessoas em aeroportos, incluindo cientistas, atletas, tripulações aéreas e
imigrantes, e até mesmo algumas deportações de volta às nações de origem.
No fim de semana, juízes federais em três estados emitiram decisões
bloqueando a deportação dos detidos, mas as decisões variam entre si. Um
magistrado do Brooklyn proibiu as deportações, mas não permitiu a entrada dos
viajantes e não julgou a constitucionalidade das medidas de Trump.

Segundo uma autoridade do Departamento de Segurança Interna, nas primeiras
23 horas, 375 pessoas foram detidas na chegada aos Estados Unidos, impedidas de
embarcar de seu local de partida ou interceptadas enquanto viajavam ao país.
Enquanto isso, o novo chefe do departamento disse no domingo que a ordem não
afetaria quem possui “green cards”, ou autorização de residência
permanente, após a agência ter dito que afetaria. As informações são da
Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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