Porto Alegre, 03 de dezembro de 2015 – No dia 9 de dezembro, o governo
federal fará o primeiro leilão de áreas portuárias no Brasil. O ministro da
Secretaria de Portos, Helder Barbalho, disse hoje (3) que, até 2016, 93 áreas
em todo o litoral brasileiro serão ofertadas ao mercado, para ampliar a
capacidade de movimentação de cargas no
país.
O primeiro bloco de licitações será dividido em duas fases: a primeira
com o leilão de quatro áreas, três em Santos (SP) e uma em Vila do Conde
(PA), que prevê investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão. Na segunda fase,
segundo o ministro, serão quatro áreas no estado do Pará, três em Outeiro e
uma em Santarém.
“A escolha das áreas a serem licitadas faz parte do Plano Nacional de
Logística Portuária que diagnostica onde estão os gargalos do setor, onde as
atividades estão efetivamente precisando de mais investimento e novas
operações portuárias. E o arco norte do Brasil é estratégico para que
possamos escoar a produção do Centro-Oeste”, disse Barbalho, em entrevista ao
programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social
da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
“Em seguida, prosseguiremos a agenda fazendo com que todas as regiões
do Brasil possam ter a oportunidade, através da modalidade desses leilões, de
ampliar sua movimentação de carga”, ressaltou o ministro.
Investimentos
Os investimentos públicos e privados previstos para o setor nos
próximos cinco anos somam R$ 51 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões de
investimentos públicos em dragagens e modernização portuária. “Estamos
todos certos de que neste momento de travessia econômica, de encontro para o
crescimento, o setor portuário será estratégico e irá colaborar para que o
Brasil possa crescer”, disse Barbalho.
No total, 95% do comércio exterior brasileiro passa pelo setor
portuário. “Nós tivemos um crescimento, nos últimos 11 anos, de 70% na
demanda de movimentação de carga e temos uma projeção para os próximos 25
anos de crescer em 103% a movimentação de carga nos portos brasileiros. Isso
precisa ser enxergado como uma oportunidade para que o investimento chegue e,
com o investimento, o aquecimento econômico, a geração de emprego e renda. As
informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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