Porto Alegre, 21 de março de 2022 – O projeto de desestatização do Porto
de Santos tem a solução para o financiamento da obra do túnel
Santos-Guarujá, empreendimento importante para melhorar a mobilidade da Baixada
Santista. A empresa que vencer o leilão previsto para este ano, que deve
assegurar R$ 16 bilhões em investimentos, vai depositar parte do valor da
outorga em um fundo, que servirá para a construção da obra rodoviária.
O projeto foi detalhado durante o 1o Seminário Vou de Túnel de Mobilidade
Urbana, realizado em São Paulo nesta sexta-feira (18). Conforme o ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a construção do túnel é a melhor
opção para promover a ligação seca entre Santos e Guarujá, de forma a não
impedir o crescimento da estrutura portuária nem a movimentação de cargas no
local.
“A gente precisava de uma solução para a travessia seca, que desse mais
segurança para a navegação e que, do ponto de vista de financiabilidade,
fosse melhor de custo Brasil. Nós temos a tecnologia necessária para fazer e
operar o túnel, e resolvemos a questão da financiabilidade com o processo de
desestatização do Porto de Santos”, disse.
Segundo o ministro, o concessionário que vencer o leilão do terminal
portuário vai pagar a outorga garantindo que o valor presente líquido do
túnel, que hoje é negativo, aumente. “Uma parcela da outorga será da
ligação São Vicente x Santos (Túnel do Maciço), outra parcela para o
Viaduto da Alemoa, e outra parcela da ligação seca, criando mais rotas de
deslocamento que permitam desobstruir o trânsito da Baixada Santista”,
acrescentou.
Benefícios
Para que esse projeto se torne realidade, um operador rodoviário ficará
encarregado da construção e operação do túnel, mas o aporte financeiro
virá do vencedor do leilão de desestatização do Porto de Santos. “Como o
porto tem muita potência financeira, ele comporta tranquilamente esse
investimento. Vamos ter um concessionário rodoviário para fazer o túnel com
suas pistas ida e volta, o VLT e ciclofaixa, e o melhor é que a saúde
financeira desse projeto será garantida pela outorga do Porto de Santos”,
destacou Tarcísio.
A modelagem garantirá todo o investimento necessário para realizar uma
grande operação no Porto, que passará de 160 milhões de toneladas
movimentadas ao ano para 290 milhões de toneladas anuais ao longo das próximas
décadas. O local se transformará no maior porto do Hemisfério Sul, além de
aumentar a geração de emprego e renda na região.
De acordo com Tarcísio, a desestatização do Porto de Santos já
despertou o interesse do mercado, inclusive de investidores e operadores
internacionais. “Temos um modelo que está preservando a segurança jurídica,
o contrato de arrendamento, e que se destaca do ponto de vista concorrencial,
despejando muito investimento”, ressaltou. As informações partem da
Assessoria Especial de Comunicação do Ministério da Infraestrutura.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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