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PORTOS: Produtividade em Paranaguá e Antonina (PR) sobe 30% em 5 anos

28 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 28 de dezembro de 2015 – Os resultados alcançados pela
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) nos últimos cinco
anos elevaram os portos paranaenses a um novo patamar de produtividade 30%
superior aos anos anteriores.

Entre 2005 e 2010 foram exportadas e importadas pelo Porto de Paranaguá 33
milhões de toneladas de cargas anualmente. Já entre 2011 a 2015, a
movimentação ultrapassou a casa das 45 milhões de toneladas, o que representa
um aumento de mais de 30% na produção. Em 2013, com produção em alta no
campo e os preços das commodities no pico, o porto chegou ao seu recorde
histórico de movimentação, com 46,1 milhões de toneladas.

“Os investimentos que fizemos nos últimos cinco anos são essenciais. No
entanto, precisamos lembrar que o porto deve muito de seu desempenho à
expertise de seu corpo técnico e, mais que tudo, aos 20 mil trabalhadores que
estão diretamente envolvidos com a atividade portuária em Paranaguá”,
declarou o governador Beto Richa.

Nos últimos cinco anos foram registrados recordes na operação de quase
todos os produtos movimentados pelo Porto de Paranaguá, o que dinamizou e
impulsionou a economia do Estado. Por ano, são exportadas 7,5 milhões de
toneladas de soja, 5,2 milhões de toneladas de farelo de soja, 4,2 milhões de
toneladas de milho e 4,4 milhões de toneladas de açúcar.

No sentindo contrário, abastecendo o campo, Paranaguá é o maior e mais
importante porto do País na importação de fertilizantes, com 9,5 milhões de
toneladas desembarcadas por ano. O montante representa cerca de 35% de todo o
fertilizante importado pelo Brasil.

Na movimentação geral, 2015 foi um ano especial. O porto conquistou sua
maior movimentação em toda história ao longo de um único mês. Somente em
abril, foram movimentadas 4,6 milhões de toneladas em cargas, resultado de uma
série de investimentos em capacidade de movimentação, em operação no cais e
em novas normas de eficiência para embarque e desembarque de mercadorias.

MAIOR EXPORTADOR DE FRANGO

O Porto de Paranaguá também assumiu a liderança nacional nas
exportações de carne de frango, com 1,25 milhões de toneladas exportadas, de
janeiro a outubro de 2015. A marca supera em 14% o volume de 1,10 milhões de
toneladas do produto enviadas pelos portos catarinenses de Navegantes e Itajaí.

“A ampliação do modal ferroviário trouxe uma opção mais econômica
para os produtores, fazendo com que a carne fosse canalizada para Paranaguá”,
afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Ele se
refere aos investimentos feitos desde 2011 na modernização da Ferroeste para
dobrar sua capacidade de operação.

Para o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e
Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, os investimentos na modernização do
terminal paranaense trouxeram maior agilidade para as operações e
impulsionaram as exportações.

“A ampliação do cais do Porto e a aquisição de novos equipamentos
possibilitaram um aumento de produtividade e trouxeram novas rotas de navios
para Paranaguá. Além disso, temos a nosso favor todo o trabalho dos produtores
rurais do Paraná que lideram a produção no País”, ressaltou Dividino.

CORREDOR DE EXPORTAÇÃO

Nos últimos cinco anos, o Corredor de Exportação também chegou a
resultados nunca antes alcançados. São recordes de movimentação anual,
mensal e diária. Os números são fruto de diversos fatores, como aumento de
produtividade, com investimentos em carregadores de navios, e a confiança do
produtor no Porto de Paranaguá, que decidiu usar o terminal paranaense como
forma de escoar a sua produção.

Em de junho deste ano, o porto bateu a melhor marca de exportação diária
de grãos, com 55 mil toneladas embarcadas em um período de 24 horas. No mesmo
mês, o corredor alcançou o maior volume da história em exportação de
grãos, com 1,91 milhão de toneladas movimentadas. Isso significa que 2015 foi
o ano em que, pela primeira vez, o Corredor de Exportação chegou à casa das
16 milhões de toneladas exportadas.

O Silo Público, que faz parte do Corredor de Exportação, é o melhor
exemplo de como esta série de recordes alcançados faz parte de uma soma de
investimentos em produtividade e do estreitamento da relação do porto com os
clientes.

Em 2015, a movimentação no Silão atingiu o recorde de 3 milhões de
toneladas durante o ano, mais de 20% acima do recorde anterior. O Silão é o
local onde os pequenos e médios produtores podem armazenar suas cargas enquanto
aguardam para exportá-las, mesmo que não estejam vinculados a alguma grande
cooperativa ou multinacional graneleira.

PORTO DE ANTONINA

Antes relegado, o Porto de Antonina também atingiu novos patamares de
operação. Até 2011, o máximo que o porto tinha conseguido movimentar em um
período de um ano era pouco mais de 1 milhão de toneladas, volume registrado
em 2004. De 2005 a 2010, o resultado foi ainda pior – a média de movimentação
ficou em 480 mil toneladas anuais. Entretanto, de 2011 a 2015, o porto deixou
de ser subutilizado e voltou a ter um papel importante no comércio exterior
paranaense, com uma média anual de movimentação de 1,4 milhão de toneladas,
um resultado três vezes superior ao alcançado nos anos anteriores.

Mais do que isso, a movimentação de cargas se dinamizou, com a retomada,
em 2015, da exportação de açúcar pelo terminal, complementando a atividade
de importação de fertilizantes.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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