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PORTOS: Setor movimentou 1,153 bilhão de toneladas em 2020 – Antaq

1 de março de 2021
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Porto Alegre, 1 de março de 2021 – O setor portuário brasileiro
movimentou 1,152 bilhão de toneladas em 2020. O número representa um
crescimento de 4,2%na comparação com 2019, segundo os resultados do
Estatístico Aquaviário divulgado hoje pela Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq).

Na avaliação do diretor-geral da agência, Eduardo Nery, o resultado deve
ser “celebrado”, considerando o fato de 2020tersido um ano afetado pela
pandemia. A mesma opinião tem o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de
Freitas: “conseguimos apresentar respostas depois de um ano tão difícil”,
disse ele.

“Era necessário manter nossos portos e transporte funcionando. Esse foi
um dos grandes desafios de 2020. Esse desafio foi plenamente atendido.
Conseguimos enfrentar a pandemia, com a logística funcionando. Por isso é
muito gratificante ver esse resultado, que mostra nossa capacidade de
antecipação dos problemas”, acrescentou Freitas.

De acordo com o levantamento, os terminais de uso privado (TUPs)
movimentaram 760 milhões de toneladas, enquanto os portos organizados
movimentaram 391 milhões de toneladas. Se o recorte abranger o período entre
2010 e 2020, o crescimento na movimentação de cargas nos portos privados
chegou a 39,9%, enquanto o de portos organizados ficou em 31,6%.

A Antaq apresentou um ranking da movimentação de cargas nos terminais
arrendados dos portos em 2020. Santos (SP) manteve a primeira posição, com
movimentação de 114,4 milhões de toneladas (aumento de 7,7%, na comparação
com 2019), seguido do Porto de Paranaguá (PR), com 52,1 milhões de toneladas
movimentadas (crescimento de 7,5%) e Itaguaí (RJ), que movimentou 45,7 milhões
de toneladas (aumento de 5,9%).

O ranking de movimentação nos terminais de uso privado (TUPs) foi
liderado pelo Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA), que movimentou 191
milhões de toneladas, tendo como principal produto o minério de ferro. O
Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ) ficou em segundo lugar, com
movimentação de 60 milhões de toneladas, tendo como carga principal a de
petróleo e derivados; e em terceiro lugar o Terminal de Tubarão (SC), com
movimentação de 56 milhões de toneladas que teve, como principal produto, o
minério de ferro.

“As informações trazem que, em relação aos granéis sólidos, 688,9
milhões de toneladas foram movimentadas em 2020, um crescimento de 1,2%. Sobre
os granéis líquidos, foram movimentados 289,5 milhões de toneladas, com
crescimento de 14,8%. A movimentação de contêineres registrou 118,2 milhões
de toneladas (+ 1,1%). Em relação à carga geral solta, foram 54,2 milhões de
toneladas movimentadas em 2020, um decréscimo de 0,3%, comparando-se com
2019”, informou a Antaq.

“Conteineres, que é o setor mais afetado pela pandemia, teve ligeiro
crescimento [1,1%], o que deve ser celebrado porque se esperava resultado
negativo”, disse Eduardo Nery.

Cargas

A carga mais movimentada foi o minério de ferro, com um total de 356
milhões de toneladas movimentadas. Em segundo lugar está a de petróleo e
derivados, com 262 milhões de toneladas, seguida dos contêineres, que
totalizaram 118,2 milhões de toneladas. A soja ficou em quarto lugar, com 104,2
milhões de toneladas movimentadas.

“O maior destaque, sob o aspecto do perfil de cargas, foi o dos granéis
líquidos, com crescimento de 14,8% em relação ao ano de 2019, demonstrando o
vigor do pré-sal. Também foram destaque as movimentações de exportação de
óleos brutos de petróleo, que atingiram o crescimento de 18,8%”, detalha o
levantamento.

Segundo o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq,
Fernando Serra, o crescimento na movimentação portuária em pleno período de
pandemia se deve ao interesse estrangeiro pelas commodities, em especial
minério de ferro, soja, milho e insumos para o plantio das safras. “Essas
cargas têm grande peso no resultado do crescimento da movimentação. Elas não
sofreram com a covid-19, pois os contratos de exportação são feitos no longo
prazo, fazendo com que os embarques dessas mercadorias sejam contínuos, mesmo
com a situação da pandemia”, disse.

“Por outro lado, os granéis líquidos (em especial petróleo e derivados)
foram os que mais cresceram na movimentação total brasileira. Com 14,8% de
crescimento, puxaram o valor de 4,2%, observado no crescimento geral da
movimentação de cargas no Brasil. Houve aumento nas exportações de petróleo
e na cabotagem do pré-sal. Todos esses movimentos não se sujeitaram aos
problemas causados pela covid-19”, acrescentou Serra. Com informações da
Agência Brasil.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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