As cotações da soja tiveram, na quarta-feira (31), um dia de perdas nos preços do mercado físico brasileiro, com influência da desvalorização nas cotações da Bolsa de Chicago (CBOT). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços desceram 0,62% nos portos e 0,37% no interior do País.
O analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco, ressalta que as cotações não conseguiram romper os respectivos níveis de resistência: “De um lado, os compradores estão tranquilos quanto ao seu abastecimento, porque a safra promete ser maior do que se esperava inicialmente (deverá passar de 108MT para um mínimo de 112MT, talvez mais). Isto limita as disputas e a possibilidade de aumento dos preços internos. Por outro, os vendedores não estão querendo vender nos preços atuais, o que trava o mercado”.
Ainda de acordo com o especialista, as chuvas começam a atrapalhar a colheita da soja brasileira: “Começam as informações sobre a possibilidade de o excesso de chuvas atrapalharem não só a colheita, mas, em alguns casos, a própria qualidade da soja. A conferir, porque isto poderá afetar os preços mais adiante”.
Argentina – A Consultoria AgResource aponta que o modelo climático europeu traz a chegada de uma modesta rodada de chuvas sobre o Centro da Argentina em meados de fevereiro: “Nenhum outro modelo de previsões tem confirmado tal projeção, diminuindo a confiabilidade em tal leitura. Pelo contrário, os modelos americano e canadense trazem a permanência do padrão seco nas duas primeiras semanas de fevereiro”.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30