As cotações da soja tiveram, na quarta-feira (14), um dia de perdas no mercado físico brasileiro, em consonância com a queda da Bolsa de Chicago (CBOT). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços desceram 0,13% nos portos e 0,28% no interior do País.
O analista da T&F Luiz Fernando Pacheco ressalta que a queda de 1,7% nas cotações da soja em Chicago suplantou o pequeno aumento de 0,03% do dólar no Brasil, e com isso as cotações do mercado físico brasileiro acabaram caindo:
“Tanto o dos preços no porto de Paranaguá, quanto os do Paraná mostram uma curva para baixo, depois de atingir o seu ponto mais alto a quatro dias atrás”.
“Mas os agricultores brasileiros estão espertos, e a última informação disponível foi a de que já tinham vendido cerca de 61% da safra, o que é uma excelente notícia, porque vem de encontro às nossas recomendações e porque consolida lucros expressivos, acima de 30%-40% em SC, PR e SP, acima de 20% no RS, MA e MG e acima de 15% nos demais estados produtores da oleaginosa”, completa ele.
Fundamentos – Relatório da consultoria Céleres afirma que o cenário climático bastante favorável trazido pelo fenômeno climático La Niña, sobretudo para o Centro-Oeste e a região dos Estados do Matopiba, levará a safra de soja brasileira a superar o recorde da temporada passada em quase 2 milhões de toneladas, alcançando 115,7 milhões de toneladas em 2017/18.
Até o início de fevereiro, a Céleres projetava 111,90 milhões de toneladas, uma queda na produção ante a temporada passada. “O regime de chuvas abundantes reafirmou o viés altista para as projeções de produção. Estados como Mato Grosso, Goiás… e todo Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) deverão ter produtividades ainda melhores que na safra passada”, disse a Céleres.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50