As cotações da soja tiveram, na segunda-feira (26), um dia de retomada dos ganhos no mercado físico brasileiro, sem correspondência com as altas na Bolsa de Chicago (CBOT). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços subiram 0,38% nos portos e 0,39% no interior do País.
O analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco, ressalta que, as cotações da soja voltaram a subir apesar das quedas do dólar e de Chicago. A moeda norte-americana tinha estado alto durante a sessão, dando suporte a fixações de preço mais elevadas do que no fechamento.
“O que impulsionou os preços foi a boa demanda interna por óleo (para uso no biodiesel) e farelo (rações), que está aumentando as margens de esmagamento das indústrias. Além disso, os compradores estão olhando a grande possibilidade, comentada por muitos analistas, de aumento da quebra da safra argentina, o que elevaria muito os preços. Isto está despertando desejos de compra de um lado e, de outro, fazendo alguns agricultores se retraírem. Para demovê-los, os compradores aumentam os preços”, comenta Pacheco.
Fundamentos – As previsões climáticas para a América do Sul analisada pela Consultoria AgResource têm apresentado poucas mudanças nestas últimas semanas. No Brasil, as chuvas se expandem por quase toda a região sojicultora do país, nos próximos 10 dias. Em exceção ao Rio Grande do Sul, as chuvas se mostram regulares para quase todo o Brasil. Preocupações com excessos hídricos já tem sido discutida nas áreas do Centro brasileiro.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30