Conforme a FAO, em abril do ano passado o Índice de Preço das Carnes no mercado internacional ficou em 185,8 pontos (2000/2004 = 100 pontos), aumentando perto de 0,5% em relação a março. Caracterizada como marginal, a alta do índice foi determinada pela carne suína, mais escassa no mercado internacional em decorrência da propagação, nos EUA, do vírus da Diarreia Epidêmica Suína (PEDv).
O preço da carne bovina registrou ligeira baixa, mas continua próximo das altas históricas. Porque, em essência, a oferta vem sendo restrita como efeito do tempo seco que – palavras da FAO – “afeta as condições de produção na Austrália e nos EUA”.
O preço da carne de frango não sofreu qualquer alteração em relação a março. Mas, opostamente às carnes bovina e suína (que vêm registrando evolução positiva de preço), continua com evolução negativa de preço em relação a 2013. Assim, enquanto as carnes suína e bovina alcançaram, em abril último, valor 2,4% e 6% superior ao de abril do ano passado, a carne de frango enfrenta queda de quase 15,5%.
Independente, porém, das altas e baixas, o que a FAO mostra, sem comentar, é a estabilidade que vem marcando o preço das carnes nos últimos três anos. Em 2008 o preço das carnes chegou a apresentar ganho de praticamente 80% em relação à média 2000/2004.
Com a crise econômica no final de 2008, as perdas foram significativas e só em 2011 o preço retornou ao nível do momento pré-crise. Mas de lá para cá vêm se mantendo em estabilidade quase absoluta.
Entre 2000 e 2008, a diferença entre os preços mínimo e máximo das carnes ficou próxima de 100 pontos (preço mínimo: 84,53 pontos; máximo: 179,69 pontos). Nos últimos três anos essa diferença não chega a 20 pontos (mínimo: 170,42 pontos; máximo, 189,74 pontos).
Fonte: PorkWorld.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50