Agronegócio

Processadores de carne brasileiros e dos EUA defendem benefícios do consumo do produto

27 de outubro de 2015
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Representantes da indústria processadora de carne brasileira destacaram benefícios nutricionais do consumo de carne vermelha e defenderam a segurança dos processados brasileiros, em resposta ao estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que associa consumo da carne ao desenvolvimento de câncer.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), órgão ligado à OMS, divulgou na segunda-feira (26) uma avaliação que concluiu que o consumo excessivo de carne processada e carne vermelha eleva o risco de desenvolvimento de câncer nos seres humanos.

“A Abiec considera que os estudos da OMS têm contribuído ao longo do tempo para o desenvolvimento de diversas cadeias produtivas no Brasil e no mundo”, disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

“Contudo, é importante destacar os benefícios nutricionais à saúde humana proporcionados pelo consumo de carne vermelha e outras proteínas, que já foram comprovados por pesquisas científicas em todo o mundo”, acrescentou a entidade em nota enviada à imprensa.

A Abiec reiterou o compromisso de seus associados em oferecer “sempre o melhor produto para o consumidor” e de continuar investindo no desenvolvimento de proteínas saudáveis por meio de ações que fomentam segurança alimentar, saúde do rebanho e qualidade da carne.

Nos Estados Unidos, o Instituto Norte-Americano de Carne (Nami), que representa a indústria do setor no país, disse que a conclusão da IARC sobre o consumo de carne desafia o senso comum e os estudos que não identificam correlação entre carne e câncer ou que destacam benefícios de dietas equilibradas.

A vice-presidente de Relações Científicas do Nami, Betsy Booren, disse que analistas da Iarc “torturaram as informações para garantir um resultado específico”. Segundo ela, a carne processada e a carne vermelha estão entre 940 itens que a Iarc identificou terem algum “perigo teórico” à saúde humana.

“Os seguidores da dieta mediterrânea comem o dobro da quantidade recomendada de carnes processadas. Pessoas em países onde a dieta mediterrânea é seguida, como Espanha, Itália e França, têm algumas das expectativas de vida mais longas no mundo e excelente saúde”, disse Booren, em comunicado.

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