Apesar das recentes desvalorizações do suíno vivo, o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses segue aumentando em maio frente ao milho, conforme levantamentos do Cepea. Isso porque os preços do insumo têm recuado com mais intensidade, devido ao maior volume ofertado no mercado interno, com o término da colheita da safra de verão e as boas expectativas para a segunda safra.
Já frente ao farelo de soja, a situação tanto do suinocultor paulista como do catarinense piorou no correr deste mês. De modo geral, de acordo com pesquisadores do Cepea, os recuos de preços do suíno vivo seguem atrelados à pressão compradora. Por conta das vendas fracas no atacado e varejo, frigoríficos retraem-se na tentativa de negociar o animal a preços mais baixos. Em alguns casos, os abatedouros preferem redistribuir as escalas, alongando-as.
Entre 15 e 22 de maio, especificamente, os preços do suíno vivo se estabilizaram, registrando queda apenas no Rio Grande do Sul – nesse Estado, o Indicador Cepea/Esalq fechou a R$ 3,02/kg na quinta-feira (22), baixa de 1,3% sobre a quinta anterior.
Quanto à carne suína, os preços das carcaças comum e especial tiveram comportamentos distintos. Enquanto a comum se valorizou 1% entre 15 e 22 de maio, com o quilo cotado a R$ 5,05 na quinta, a especial se desvalorizou ligeiro 0,4%, para R$ 5,35/kg – ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50