A paciência é uma virtude, que no caso dos produtores de soja que armazenaram grãos da safra 2019/20 rendeu um ótimo retorno, como afirma estudo do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (EsalqLog).
De acordo com a ação, uma saca da oleaginosa negociada em agosto rendeu R$ 36,14 mais que na venda em fevereiro, época da colheita. Para obter este panorama, o estudo levou em consideração preços sem os custos de transporte no porto de Paranaguá (PR) para a produção no município de Sorriso (MT). Os cálculos contemplam a diferença de preços da saca entre agosto e fevereiro, a cotação do dólar ante o real e o “custo de oportunidade”. Excluem também a diferença de frete, que costuma cair no pós colheita, e os custos de armazenagem.
“É a primeira vez que uma safra recorde, seguida de outras sem problemas na Argentina e nos EUA, gerou esse resultado”, afirma o pesquisador da entidade, Fernando Rocha. Ainda segundo ele, as razões para esse comportamento foram a forte demanda chinesa e o dólar mais alto, que valorizou a saca do grão em reais.
Para explicar melhor o ocorrido, pesquisadores da EsalqLog farão uma apresentação desses resultados nas redes sociais nesta terça-feira. Fique atento neste link.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50