Suinocultura

Produtores integrados de todo país assinam pauta de reivindicações à BRF

14 de outubro de 2020
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Demandas foram identificadas em evento realizado em Curitiba, com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Suinocultores e avicultores de diversas regiões do Brasil que atuam em regime integrado à BRF elaboraram uma pauta de reivindicações que será entregue à agroindústria. As demandas foram identificadas ao longo de uma reunião promovida por associações de produtores na última quinta-feira (8), no Hotel NH, em Curitiba/PR, com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR. O evento contou com a participação de produtores que são membros de Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.

Ao longo do encontro, os pecuaristas apontaram uma série de problemas que se repetem em todas as regiões, principalmente no que diz respeito ao pleno funcionamento das Cadecs da BRF. Segundo os produtores, não há autonomia em relação aos consensos estabelecidos no âmbito das comissões, uma vez que os acordos acabam dependendo do aval corporativo da BRF. Em razão disso, os suinocultores e avicultores integrados à agroindústria ficam sem respostas imediatas ou sem alternativas para mitigar problemas de rotina.

Além disso, os membros das Cadecs relataram alterações unilaterais de contratos por parte da BRF e que representantes das comissões têm sofrido retaliações por parte da agroindústria. Os produtores também apontaram que em algumas regiões o cálculo de remuneração é complexo e composto por diversos coeficientes técnicos que, se não forem analisados individualmente, podem penalizar os integrados.

No documento redigido de forma conjunta, os produtores reivindicam, entre outros pontos, a estabilidade para representantes das Cadecs; a manutenção da planilha de custos que defina parâmetros técnicos e que contenha custos operacionais, depreciação e Taxa Mínima de Atratividade, planilha de custos que possibilite a definição do preço-base para o quilo entregue; pagamento de depreciação durante o período de financiamento das granjas e aviários; e ressarcimento de valores nos períodos de ociosidade/permanência.

O documento será encaminhado para a BRF, com cópias para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e para todas as federações de Estados onde a BRF tenha plantas instaladas.

Fonte: Redação AI/SI

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