Agroindústrias e Cooperativas

Recuperação da BRF será lenta, diz executivo

20 de novembro de 2018
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A maior empresa exportadora de carne de frango do mundo – a BRF do Brasil – que sofreu com os escândalos no qual esteve envolvida nos últimos meses, não deve recuperar sua posição, pelo menos nos próximos dois anos. A informação foi divulgada nesta semana pelo site Poultry World.

Conforme o diretor executivo da BRF, Pedro Parente, atualmente, um de seus maiores desafios é “administrar as expectativas dos investidores”. Parente, que ocupou o cargo de diretor executivo da estatal Petrobras para projetar e implementar um plano de recuperação após escândalos de segurança alimentar e corrupção, disse que espera reduzir os custos industriais em 30% no próximo ano.

À imprensa internacional Parente disse que não está usando atalhos. “Não estou interessado em mostrar bons números de trimestre se eles não forem sustentáveis”. Para ele, a chave para a recuperação está no mercado interno brasileiro, classificando-o como “a espinha dorsal da empresa para operações lucrativas sustentáveis”. Um segmento vital para a BRF, apontou Parente, é o setor de food service, no qual a empresa vinha perdendo participação de mercado.

Na frente internacional, Parente declarou sua preocupação com os planos do presidente eleito Jair Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A BRF e outras indústrias de alimentos do Brasil tiveram, nos últimos anos, uma boa porcentagem das exportações de carne halal para países muçulmanos.

Enquanto isso, promotores brasileiros preparam-se para novo anúncio sobre as acusações de corrupção na BRF, que deve ocorrer nas próximas semanas. A investigação começou em 2017 e analisou a relação entre indústrias de alimentos, membros do Ministério da Agricultura e laboratórios envolvidos na certificação de carne vendida internamente e em mercados internacionais, incluindo Europa, China e Oriente Médio.

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