De acordo com reporte do banco Itaú BBA, se os preços da carne suína já vinham enfrentando dificuldade em se sustentar mesmo com a carne barata relativamente às concorrentes (frango e bovina) a, possibilidade de altas agora ficou mais distante com o recuo no preço do dianteiro bovino, provocado pelo embargo da China às exportações da carne bovina brasileira.
Sendo assim, a recuperação das margens da suinocultura fica cada vez mais dependente de novas quedas dos custos da ração, composta majoritariamente por milho e farelo de soja, atualmente em patamares altos. Soma-se a isso o período pós-festas, em que a demanda interna se enfraquece, podendo trazer um cenário ainda mais baixista para o setor.
Os analistas do banco pontuam também para o horizonte da suinocultura brasileira a diminuição das importações de carne suína por parte da China, devido ao cenário de baixos preços da proteína provocado pelo excessod e oferta no gigante asiático.
“Possivelmente, em algum momento mais adiante, os excessivos descartes atuais devem dar lugar a novas demandas de importação, o que favorecerá os países exportadores. Porém antes que isso ocorra, os envios brasileiros podem amenizar, tal qual já ocorre no agregado dos países exportadores para a China, o que desafiará os preços domésticos num contexto da produção brasileira em expansão”, informou o relatório.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50