Apesar das tradicionais adversidades que a suinocultura enfrenta anualmente, em 2024 foram registrados resultados positivos em relação ao preço médio do quilo do suíno e os custos de produção, o que aumenta as expectativas para o ano que se inicia.
O vice-presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Mauro Antonio Gobbi, ressalta que esse cenário foi influenciado pela oferta de suínos reduzida e uma demanda grande.
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Mauro Antônio Gobbi, vice-presidente da ACSURS.
“A exportação está sendo um dos grandes destinos da carne suína produzida, assim como o mercado interno, que aumentou o consumo da proteína devido à elevação dos preços da carne bovina, cenário que deve persistir neste ano”, complementa Gobbi.
Com isso, as expectativas para o ano de 2025, são positivas. “Tudo indica que seguiremos no mesmo ritmo do ano passado, trabalhando bastante e produzindo carne suína de qualidade e com um retorno econômico adequado”, finaliza o vice-presidente da entidade.
Preços recordes
Em 2024, foram registrados preços médios do quilo do suíno vivo recordes, chegando a R$ 9,53 em novembro, o mais alto dos últimos 13 anos, ficando a frente do preço registrada no mesmo mês, em 2020, que era de R$8,91, conforme os levantamentos feitos pela entidade com dados da Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, Milho e Soja.
Confira abaixo a comparação dos preços pagos pelo quilo do suíno vivo e os custos de produção registrados em 2024:
Cotação semanal
Dados referentes a semana 21/02/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,91Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.906,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 69,67Preço base - Integração
Atualizado em: 20/02/2025 10:00