Agronegócio

Rio Grande do Sul e Santa Catarina fecham acordo para abertura de corredor sanitário

8 de maio de 2014
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As Secretarias da Fazenda e Agricultura do Rio Grande do Sul e Santa Catarina definiram na quarta-feira (7), em Torres, Litoral Norte do Estado, os últimos detalhes para a abertura do corredor de passagem (corredor sanitário) via BR-101.
Demanda antiga da indústria gaúcha, o projeto piloto, previsto para ter início no final do mês, vai possibilitar o transporte de produtos de origem animal oriundos do Rio Grande do Sul e permitidos por Santa Catarina, desafogando as outras quatro barreiras já existentes entre os dois Estados, principalmente a da BR-116.

Além disso, poderá diminuir por volta de 14 milhões de dólares os custos de logística de uma empresa, por exemplo, conforme o secretário estadual da Agricultura, Claudio Fioreze.

Apesar do aumento do fluxo na rodovia, o Governo catarinense deu sinal positivo para, num segundo momento, autorizar a passagem de cargas vivas. As primeiras serão aves, como pintos para engorde e frangos, com exceção de animais para descarte. A restrição aos suínos, por enquanto, continua.

O sistema de tecnologia da informação que vai integrar as informações das quatro pastas está pronto. Um grupo inicial de 35 barreiristas (fiscais agropecuários) catarinenses passará por treinamento para utilização da ferramenta digital – eles ainda usam planilhas eletrônicas. O restante será feito por escala.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) alimentará a base de dados. Ao registrar uma carga por meio de nota eletrônica, o operador fará busca pelo sistema web service, com acesso aos sistemas nacional e de outros Estados, como já acontece no Rio Grande do Sul.

No dia 30 de maio, no posto de divisa em Torres, um ato de abertura oficial do corredor deverá contar com a presença dos governadores Tarso Genro, do RS, Raimundo Colombo, de SC, do ministro da Agricultura, Neri Geller, e dos secretários da Agricultura dos dois Estados, Fioreze e Airton Spies, respectivamente.

Os debates em torno do tema surgiram durante a Expointer 2013. Os dois Governos assinaram termo de cooperação comprometendo-se em agilizar o processo. Noventa e cinco por centro do que já passa nas outras barreiras são produtos de origem animal. A maioria leite UHT.

 

Fonte: Seapa/RS.

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