Enquanto as cotações externas da soja seguem em queda, pressionadas por boas expectativas quanto ao volume da safra 2014/15 norte-americana, no Brasil, os valores ainda têm se sustentado. O ritmo de negócios no mercado brasileiro está mais aquecido, puxado pelas demandas doméstica e externa. Nos últimos dias, contudo, houve um distanciamento entre as ofertas de vendedores e de compradores, o que limitou um pouco a liquidez. Vendedores apostam em maior demanda para os próximos meses, especialmente por parte das indústrias. Já compradores esperam que as quedas nos preços externos possam ser repassadas ao Brasil nas próximas semanas.
Em relação aos preços domésticos, o Indicador da soja Paranaguá Esalq/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados, avançou 0,84% entre 30 de maio e 6 de junho, a R$ 72,01/sc de 60 kg na sexta-feira (6). Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador foi de US$ 32,03/sc de 60 kg, alta de 0,4% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/Esalq, teve ligeira queda de 0,2% em sete dias, indo para R$ 68,31/sc de 60 kg na sexta.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50