Suinocultura

Rússia lidera importações e confirma status do Brasil como provedor especial

11 de junho de 2014
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A Rússia confirma a intenção de manter o Brasil como o seu provedor especial de carne suína. Em maio, liderou as vendas do Brasil em volume e receita. Na prática, os russos estão materializando a informação que transmitiram ao ministro da Agricultura, Neri Geller, no final de maio, que a Rússia terá necessidade urgente de carnes e que dará tratamento especial ao Brasil. Na ocasião, Geller encontrou-se com Sergey Dankvert, responsável pelo serviço de defesa agropecuária da Rússia.
A Rússia respondeu por 37,71% das exportações brasileiras de carne suína em maio. Ficou em primeiro lugar no ranking dos importadores, com 51,85% da receita do mês, seguida por Hong Kong, com 21,73%, e Angola, com 10,42%.

“É muito bom termos a Rússia como um cliente interessado em adquirir volumes crescentes de carne suína brasileira, que sobressai em qualidade e sanidade. Neste momento, em que um dos grandes problemas na área de proteína animal, no mundo, é a diarreia suína epidêmica (PEDv), que afeta a produção dos Estados Unidos, do Canadá e do México, o Brasil é visto como um fornecedor confiável e estável. Temos recebido inúmeras consultas de países importadores, justamente por estarmos conseguindo manter nossos rebanhos livres de doenças que acometem suínos em outras partes do mundo”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Total exportado em maio – As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processados), em maio, atingiram 38.441 toneladas e uma receita de US$ 121,62 milhões. Houve queda de 12,34% no volume exportado em relação ao mesmo mês de 2013 e aumento de 6,63% na receita. O preço médio também subiu 21,65% em maio, na comparação com maio do ano passado.

“A elevação do preço internacional de carne suína se deve a um dos fatores que têm sido apontados por nós nos últimos meses: a redução dos volumes de carne suína no mundo, em decorrência de eventos sanitários em mercados produtores, como a Europa e os Estados Unidos”, observa Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.

No acumulado do ano, o Brasil embarcou 191.898 toneladas, com receita de US$ 531,62 milhões, queda de 4% no volume e de 0,03% no valor, em relação a igual período do ano passado.

Principais destinos em maio – A Rússia comprou 14.495 t de carne suína em maio e respondeu por 37,71% das vendas brasileiras. Em seguida, o mercado que mais comprou foi Hong Kong: 8.355 t (participação de 21,73% nas exportações). Angola foi o terceiro maior cliente, com 4.007 t e uma participação de 10,42%. Os outros dois principais destinos foram Cingapura (2.809 t) e Uruguai (1.961 t).

Rússia: elevação em maio e no acumulado do ano – A Rússia aumentou em 2,92% as compras do Brasil em maio, em relação a maio de 2013. Em receita, a elevação foi de 54,83% no mesmo período.

De janeiro a maio, a Rússia importou 61.527 toneladas de carne suína brasileira por US$ 224,02 milhões. Houve um aumento de 9,29% em volume e de 33,58% em receita, na comparação com o mesmo intervalo de 2013.

Queda nas vendas para Hong Kong – Hong Kong, um dos cinco maiores clientes da carne suína brasileira, comprou menos em maio. Houve uma queda nas importações de 34,56% em volume (8.355 t) e de 35,10% em valor (US$ 20,95 milhões), em relação a maio do ano passado.

De janeiro a maio, a redução nas vendas para Hong Kong foi de 2,09% em toneladas (48.076 t) e de 4,81% em receita (US$ 115,55 milhões).

Principais destinos da carne suína em 2014

1º Rússia – 61.527 toneladas – 32,06%

2º Hong Kong – 48.076 toneladas – 25,05%

3º Angola – 21.060 t – 10,97%

4º Cingapura – 14.082 t – 7,34%

5º Uruguai – 8.498 t – 4,43%

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