Para alinhar o entendimento sobre a Instrução Normativa 44/2017, que trata sobre a compartimentação na produção de suínos, o Conselho Técnico Operacional de Suinocultura (CTOS) do Fundesa convidou a chefe da Divisão de Sanidade de Suídeos do Ministério da Agricultura, Lia Treptow Coswig, para uma reunião de trabalho na manhã desta quinta-feira (8). Outro objetivo deste encontro em Porto Alegre foi ouvir as dúvidas e sugestões sobre o entendimento de alguns artigos da IN. “Algumas questões que possam ter problema de interpretação serão alteradas na instrução de serviço, que ainda será publicada”, afirmou Lia.
Conforme ela, o trabalho conjunto entre produtores, indústrias e o serviço veterinário oficial faz diferença na composição de regramentos que sejam adequados ao atendimento exigido pela Organização Internacional de Sanidade Animal. “Vamos levar em consideração tudo o que o setor manifesta. É importante para o Ministério dizer, nas missões internacionais, que nós criamos uma legislação junto ao setor produtivo, com um diferencial que são os controles adicionais”, afirmou.
A IN 44 determina exigências para unidades produtivas e industriais que têm foco principal em biosseguridade. Além de algumas questões estruturais, como o cercamento, medidas simples como a limitação de entrada de pessoas nas granjas, a desinfecção de veículos e o banho de produtores, técnicos e proprietários são fundamentais para garantir o funcionamento da compartimentação.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, informou à chefe da divisão nacional que o setor de suínos do Rio Grande do Sul vem trabalhando na busca da biosseguridade há muitos anos. Na reunião já ficou definido que haverá um novo encontro, com a presença do especialista da Embrapa Suínos e Aves Nelson Mores.
O QUE É COMPARTIMENTAÇÃO
Pela definição do Ministério da Agricultura, compartimento de suínos é uma subpopulação de animais livres de Febre Aftosa e Peste Suína Clássica, mantida em explorações sob um mesmo sistema de gestão de biosseguridade e vigilância epidemiológica. O objetivo é oferecer proteína animal segura a mercados internacionais com garantias adicionais de biosseguridade que minimizam o risco mesmo em momentos de emergência sanitária.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50