A produção de ração no Brasil deverá crescer 2,3% em 2021, para 83,4 milhões de toneladas, segundo estimativa divulgada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) nesta segunda-feira. No ano passado, a produção no país cresceu 5%, para 81,5 milhões de toneladas.
“O Sindirações não descarta a possibilidade de uma guinada na produção, assim como ocorreu em 2020, mas tem uma projeção de crescimento mais conservadora para 2021”, afirmou o sindicato, em nota. A entidade atribuiu a projeção mais comedida a fatores como o cenário macroeconômico estagnado, à alta do dólar, à demora nas reformas administrativa e tributária e aos preços elevados de milho e soja.
Outras questões que devem dificultar o crescimento do segmento são o desemprego e redução da renda das famílias. Somados ao recrudescimento da pandemia e à falta de imunizantes, esses fatores “eliminam a convicção otimista da rápida recuperação econômica e devem reduzir o desempenho registrado no ano passado”.
Considerando apenas rações, a produção deverá alcançar 79,6 milhões de toneladas em 2021, crescimento de 2,1% em relação aos 77,9 milhões de toneladas de 2020. Já para o sal mineral, a projeção é de aumento de 6%, para 3,78 milhões de toneladas.
Na pecuária, o avanço mais expressivo deverá ocorrer no segmento de bovinos de corte, que deverá crescer 4,5%, para 5,73 milhões de toneladas. Para a bovinocultura de leite, o crescimento estimado é de 2,1%, para 6,6 milhões de toneladas.
Para suínos, a projeção do sindicato é de aumento de 3%, para 19,3 milhões de toneladas. Já para os frangos de corte, a previsão é de alta de 1%, para 34,6 milhões de toneladas.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50