safras

SOJA: Agricultor une força para combater ferrugem asiática na Bahia – Aiba

4 de julho de 2017
Compartilhe

Porto Alegre, 4 de julho de 2017 – Os agricultores baianos estão de olho
na ferrugem asiática, doença que pode dizimar as lavouras de soja. Conscientes
de que a prevenção é a melhor forma de combate, a categoria uniu força para
enfrentar o problema. Nesta segunda-feira (3), produtores rurais da região
participaram do I Fórum de Combate à Ferrugem Asiática da Soja, realizado no
auditório do Senar, em Luís Eduardo Magalhães (BA).

Na Bahia, o primeiro caso de ferrugem asiática foi registrado na safra de
2003/2004, mas a doença foi controlada. Mesmo assim, o tema tem pautado os
produtores rurais da região, que estão em alerta, já que uma mutação ou
adaptação do fungo tem criado resistência à ação dos fungicidas existentes
no mercado, dificultando o combate à doença, o que pode ter consequências
desastrosas para toda economia do Estado.

De acordo com o doutor em fitopatologia e um dos palestrantes do Fórum,
Carlos Forcelini, os fungicidas, mesmo sendo importantes, não podem ser os
principais agentes para o controle da ferrugem. “A expectativa para os
próximos anos é de a doença se propagar, por isso não se pode contar apenas
com os fungicidas. É preciso fazer manejo, vazio sanitário e se unir”,
alerta, enfatizando que uma lavoura infectada pode transmitir o fungo para uma
lavoura sadia.

Com a iminência do aumento de casos de ferrugem em terras baianas, os
agricultores precisam tomar alguns cuidados para que seja mantida a
rentabilidade e sustentabilidade das áreas cultivadas. O pesquisador da Embrapa
Soja, Maurício Meyer, alertou que as medidas preventivas devem evoluir para
que sejam tomadas de forma regional, depois nacional e posteriormente
continental. “Só assim, conseguiremos fazer um controle efetivo da doença no
Brasil e, posteriormente, na América Latina”, reforçou Meyer.

Segundo ele, a doença tem avançado fronteiras. No Brasil, por exemplo, o
primeiro foco da Ferrugem Asiática foi identificado em 2001, no Sul do país,
oriundo do vizinho Paraguai, e rapidamente alastrou-se para outras regiões.
Para ele, o combate conjunto ainda é a medida mais eficaz para se vencer a
doença.

O vice-presidente da Aiba, Luiz Pradella, lembrou que o estado da Bahia já
foi referência no manejo estratégico da ferrugem no País e que o Fórum e as
medidas que devem ser tomadas a partir dele, podem se tornar novamente
referência para os outros estados do Brasil. “As entidades do setor estão
unidas na região para resolver este problema que não é apenas do oeste da
Bahia, mas sim de toda a América Latina”, ressaltou Pradella.

E foi justamente, a união dos produtores através de núcleos regionais, a
sugestão apresentada pelo presidente da Abapa, Júlio Busato, para o controle
da ferrugem da soja. Busato mostrou as ações e resultados positivos do
Programa Fitossanitário da Abapa e sugeriu que o modelo fosse replicado também
para a soja. “Temos que aproveitar que estamos aqui juntos, com a luz amarela
acessa e não a vermelha, e tentar montar um programa que consiga minimizar os
riscos”, avaliou Busato.

Os representantes das associações e entidades do agronegócio se
comprometeram a definir ações para combate à ferrugem com a participação
dos produtores da região. O evento foi organizado pela Associação de
Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de
Algodão (Abapa), Fundação Bahia e Sindicato dos Produtores Rurais de
Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Com informações da assessoria de
comunicação da Aiba.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2017 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria