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SOJA: Brasileiros e europeus estabelecem plano de ação sustentável

24 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 24 de janeiro de 2017 – A Aprosoja, ABIOVE, FEDIOL, FEFAC e
a IDH assinaram um memorando de entendimento para apoiar e ampliar a produção
de soja sustentável no Brasil e sua promoção no mercado europeu. É a
primeira vez que um relacionamento de trabalho é formalizado entre a cadeia da
soja brasileira e importantes compradores europeus, compartilhando uma visão
mútua e um plano de ação que promove a produção de soja sustentável no
Brasil e seu consumo na Europa.

O acordo reúne uma das maiores entidades representativas dos agricultores
brasileiros – a Aprosoja – e organizações que representam a indústria de
óleos vegetais do Brasil (Abiove) e da Europa (Fediol e Fefac). Este acordo do
setor privado, o qual conta com o suporte do IDH, a Iniciativa de Comércio
Sustentável, apoia vários objetivos do Código Florestal Brasileiro,
destacando-se o de preservação de habitats naturais, por meio da promoção de
práticas agrícolas sustentáveis em fazendas de soja.

A assinatura do memorando é o reconhecimento por parte da Europa de que o
programa de gestão rural Soja Plus, desenvolvido pela Aprosoja e pela Abiove,
é a iniciativa mais adequada para o estabelecimento da soja mato-grossense como
um produto “sustentável”, atendendo a preceitos definidos pela Fefac em
seu programa “Soja Responsável”.

As partes reconhecem que as atuais iniciativas setoriais de soja
sustentável na Europa e no Brasil são complementares. Acreditam que, ao
alinhar sua visão e suas ações, vão acelerar a produção de soja
sustentável no Brasil e o comércio do produto na Europa.

O Brasil produziu, em 2016, mais de 95,4 milhões de toneladas de soja
(fonte: CONAB). A UE é a segunda maior importadora de soja do Brasil. Em 2015,
a Europa importou 5.8 milhões de toneladas de soja e 8.4 milhões de toneladas
de farelo de soja do Brasil (fonte: Oil World).

Criado em 2011, o programa Soja Plus leva orientação aos agricultores
para que adequem suas propriedades rurais às exigências da legislação
ambiental, fundiária e trabalhista. Atualmente, 1.084 produtores rurais de Mato
Grosso participam do programa, que também está presente nos estados de Minas
Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul.

“Com a assinatura do memorando, o Programa Soja Plus passa a ser
reconhecido com um programa de produção sustentável, servindo como passaporte
da soja brasileira para o mercado europeu”, enfatiza Endrigo Dalcin,
presidente da Aprosoja.

O presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, diz: “Os europeus reconhecem o
trabalho do Soja Plus, programa de gestão econômica, social e ambiental da
propriedade rural, para melhorar, de modo prático e objetivo, a
sustentabilidade na sojicultura. O programa visa orientar o produtor para o
atendimento da legislação ambiental brasileira e, dessa forma, contribui para
o fornecimento de soja e farelo que agregam serviços ambientais. Produtores e
processadores têm interesse em fortalecer a imagem da soja brasileira na
Europa, maior mercado importador de farelo proteico para a indústria de ração
animal”.

O presidente da Fediol, Henri Rieux, comenta sobre a ação. “O ponto
forte desse acordo é que empresas importantes estão se comprometendo com uma
abordagem em cadeia para lidar com a questão da produção sustentável de soja
no Brasil e a aceitação desses produtos na Europa. Estamos confiantes de que
esse diálogo aprimorado terá um impacto positivo e nos permitirá atender
melhor às necessidades das partes interessadas na Europa”.

“Com este acordo, podemos apoiar proativamente avanços de agricultura
sustentável no nível das fazendas de soja no Brasil e nos aproximar mais de
uma transição de mercado convencional do fornecimento físico responsável de
soja para a Europa.”, destaca Ruud Tijssens, presidente da FEFAC.

O diretor do programa de soja do IDH, Lucian Peppenelenbos, ressalta a
importância da iniciativa. “Este acordo é um importante passo para que os
produtores e a cadeia de soja prestem uma contribuição direta e verificável
às ambiciosas metas do governo Mato Grossense que se comprometeu a parar o
desmatamento ilegal em 2020 e reduzir o desmatamento em 90% na Amazônia e em
95% no Cerrado até 2030. Será também uma contribuição significativa para os
objetivos nacionais do Brasil como parte do Acordo Climático de Paris”. As
informações são da assessoria de imprensa.

Revisão: Rodrigo Ramos – Agência SAFRAS

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