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SOJA: Capacidade de exportação pelo arco norte aumentará em 6 milhões de t

3 de novembro de 2014
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-SOJA: CAPACIDADE DE EXPORTAÇÃO PELO ARCO NORTE AUMENTARÁ EM 6 MILHÕES DE T

Porto Alegre, 03 de novembro de 2014 – A estimativa de produção e
exportação de soja para 2015 é otimista. A previsão é de 92,4 milhões de
toneladas, o que representa o aumento de 7,3% na produtividade em relação à
Safra 2013/2014. Já a exportação deve crescer 4,3% a mais que a Safra
anterior, alcançando 62,5 milhões de toneladas. Diante desta previsão, o
Grupo de Trabalho (GT) para Gestão do Escoamento da Safra, criado pela portaria
Interministerial n 231 de 2013, reunido na última quinta-feira (30) no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mapeou as
principais rotas do fluxo de exportação.

Para o secretário-executivo do Mapa, Gerardo Fontelles, a capacidade
operacional dos portos deverá atender esta demanda, mesmo com a previsão de
crescimento de produção e exportação. “Dois fatores determinantes para
alcançarmos este volume de produção, o que a previsão nos mostra, são
principalmente o clima e o preço no mercado internacional”, explicou.

Cresce a importância dos portos do Arco Norte

A capacidade de exportação do Arco Norte (Itacoatiara (AM), Santarém
(PA), Vila do Conde (PA), Itaqui (MA), Salvador (BA), Ilhéus (BA)) aumentará
em 6 milhões de toneladas, facilitando dessa maneira o escoamento, devido a
proximidade da área da produção. Isso contribui para a redução do custo
logístico na exportação e para reduzir a pressão nos portos do sul e
sudeste.

O GT coordenado pelo Mapa planeja monitorar os fluxos da soja e do milho,
aperfeiçoando as medidas implementadas no acompanhamento da safra 2013/14,
quando os diversos problemas até então existentes foram minimizados. A
identificação dos pontos de estrangulamento permite ao GT adoção de medidas
para a solução dos problemas.

Para manter os bons resultados de escoamento no Porto de Santos e
Paranaguá, o agendamento na recepção rodoviária será mantido e
aperfeiçoado. Este processo implementado no Porto de Santos, com a
participação dos terminais privados, reordenou o fluxo de tráfico urbano e
das vias de acesso aos portos, solucionando o problema de congestionamento que
se registrava no passado. Em Santos, a novidade para 2015 será o chip e antena
instalados para o rastreamento dos caminhões.

Trabalho integrado do GT

O GT, além de representantes do Mapa,é formado também por
representantes do Ministério dos Transportes (MT), da Secretaria Especial de
Portos (SEP), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e
da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

O objetivo do grupo é monitorar a movimentação de grãos desde as
regiões produtoras até os portos e terminais de destino. Outra missão
importante do GT é identificar os principais gargalos existentes nos mais
importantes eixos de transportes que compõem os corredores logísticos e propor
alternativas de escoamento.

Em 2013, um dos objetivos específicos principais na formação desse
grupo foi a integração dos órgãos. “Foi graças a esse trabalho em
conjunto os resultados de êxito no escoamento da safra de grãos,
principalmente soja. O Mapa se sente orgulhoso em participar deste trabalho em
parceria com tantas organizações importantes”, afirma Fontelles.

Durante as próximas semanas, representantes do GT vão visitar os portos
do Arco Norte para dimensionar a capacidade operacional dos terminais, como
medida balizadora do planejamento e da estruturação dos corredores de
exportação para a safra 2014/15 e verificar se os terminais estão preparados
para suportar esse deslocamento para a região Norte. A próxima reunião do
GT será em dezembro deste ano. As informações partem da Assessoria de
Comunicação Social do Mapa.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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