Porto Alegre, 28 de março de 2016 – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia
e Rio Grande do Sul estão na lista de Estados que terão suas produtividades
desafiadas pelo clima. A avaliação é da Associação Brasileira dos
Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), que alerta sobre a possibilidade de os
resultados da safra 2015/16 não corresponderem às estimativas, devido ao
excesso de chuvas no momento da colheita e os veranicos no desenvolvimento da
safra.
O presidente Associação, Almir Dalpasquale, não descarta quebra de safra
em algumas regiões. “Consideramos ideal o volume entorno de 1.200
milímetros para todo o ciclo. Percebemos que esse índice foi ultrapassado já
em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, por exemplo, onde já atingiu 2.500
milímetros, prejudicando parte da colheita. Tínhamos um cenário ideal para
uma safra impecável de novos recordes, mas no momento estamos dependentes da
situação climática”, alerta Dalpasquale.
Referindo-se ao Rio Grande do Sul, o presidente tem a expectativa de que as
chuvas diminuam para completar uma safra pujante. Já na Bahia, o cenário é
de precipitações em momentos não favoráveis para a safra. “Veranico na
época de desenvolvimento dos grãos e chuvas no fim do ciclo. Esse é o desenho
de uma safra não muito desejada e que pode impedir altas produtividades, mas
ainda estamos muito otimistas”, afirma o representante dos agricultores.
Assim como Dalpasquale, o agricultor Rui Luiz Gaio, de Correntina (BA),
mantém o otimismo. Ele venceu no ano passado na categoria Norte/Nordeste o
Desafio de Máxima Produtividade da Soja, organizado pelo Comitê Estratégico
Soja Brasil (CESB). Colheu 112,44 sacas por hectare na área inscrita e quer
repetir o feito em 2016. “Superamos a média regional em 64 sacas. Neste ano
investimos mais e inscrevemos três áreas com o objetivo de manter o título de
maior produtividade da região, e ainda aplicamos técnicas que estimulam a
produtividade na área comercial. Agora é aguardar a contribuição do
clima”, pontua ao destacar que a colheita está atrasada na região.
Independente da seca, que adiou a colheita para o fim de março, Gaio conta
que os custos serão semelhantes ao praticado na safra anterior. Os
investimentos da área inscrita no Desafio do CESB foram de R$ 475, superior ao
da área comercial, e os lucros acompanharam, atingindo a cifra de R$ 1.901,64
acima da área que obteve menor investimento.
Sobre o CESB
O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e
pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estrategicamente
e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e
vivências, em prol da sojicultura brasileira. O CESB é qualificado como uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos da
Lei n 9.790, de 23 de março de 1999, conforme decisão proferida pelo
Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 04 de
dezembro de 2009.
Atualmente, o CESB é composto por 19 Membros e 15 entidades
patrocinadoras: Syngenta, BASF, Bayer, Stoller, TMG, Monsanto, Sementes Adriana,
Agrichem, UPL do Brasil, Jacto, Mosaic, Aprosoja MT, Produquímica, Instituto
Phytus e DuPont. As informações partem da assessoria de imprensa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50