Porto Alegre, 8 de dezembro de 2017 – O plantio de soja da safra 2017/2018
em Mato Grosso do Sul está concluído, de acordo com a Circular Técnica n 238
do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio). As
informações, divulgadas pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja
de Mato Grosso do Sul), apontam que, de forma geral, o desenvolvimento das
lavouras está satisfatório, as plantas aparentam estar bem nutridas e o clima
é favorável para seu desenvolvimento.
Na região norte, que compreende os municípios de Sonora, Costa Rica,
Chapadão do Sul e Pedro Gomes, atualmente o manejo do capim amargoso e buva tem
sido de difícil controle. Em relação às pragas, há registro de lagartas
entre média e alta incidência, e percevejo entre baixa e média incidência.
Não há ocorrência de doenças na região no momento. Mas, apesar dessas
ocorrências de pragas e plantas daninhas, o desenvolvimento da cultura segue
com normalidade.
Em áreas do sudoeste de Mato Grosso do Sul, nas cidades de Maracaju,
Sidrolândia, Anastácio, Bonito e Jardim, há manifestação das mesmas plantas
daninhas e alguns produtores estão fazendo controle com capina manual e
arranquio. Há baixa incidência de lagartas e alta incidência de percevejo,
mas sem manifestação de doenças. Mesmo com a alta incidência de percevejo no
momento, as lavouras aparentam estar bem nutridas e o clima é favorável para
seu desenvolvimento.
Desenvolvimento
Na área que compreende os municípios de Bandeirantes, Jaraguari, São
Gabriel do Oeste, Rochedo e Nova Alvorada do sul, centro do estado, além do
capim amargoso e da buva registrados também ao norte, há incidência de capim
pé de galinha, que também tem sido de difícil controle. No que diz respeito
às pragas, há baixa ocorrência de caramujo e percevejo, e média incidência
de lagartas. Não há registro de doenças no momento.
Ao sul do estado, nos municípios de Rio Brilhante, Itaporã, Douradina e
Dourados, as plantas daninhas também têm dado trabalho no manejo, e há baixa
incidência de lagartas, percevejo e pulgão, assim como de doenças. A mesma
realidade se repete no sudeste de Mato Grosso do Sul, nas cidades de Jateí,
Novo Horizonte do Sul, Iguatemi e Mundo Novo. Mesmo assim, as lavouras também
aparentam estar bem nutridas e o clima tem contribuído para o desenvolvimento
das plantas.
Na região de fronteira, ao sul, que compreende Laguna Carapã, Ponta Porã
e Aral Moreira, foi registrada a presença de capim amargoso e buva, com
incidência entre baixa e alta; e com manejo de difícil controle. A ocorrência
de pragas é baixa, tanto de lagartas, cigarrinha, pulgão e percevejo. Não
há ocorrência de doenças na região no momento e as lavouras também
continuam se desenvolvendo bem e com clima favorável.
Estimativas
Para a 1a safra de soja 2017/2018, a estimativa da Aprosoja/MS é que o
estado tenha área de 2,5 milhões de hectares e alcance volume de grãos de 8,3
milhões de toneladas e produção total, com produtividade projetada na média
de 54,0 sc/ha. Com informações da assessoria de imprensa da Aprosoja/MS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2017 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 29/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.943,33Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/11/2024 10:30