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SOJA: Em ano de recordes, América do Sul deve colher 177 milhões de t

10 de maio de 2017
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Porto Alegre, 10 de maio de 2017 Principais produtores de grãos da
América do Sul, Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai devem colher juntos mais
de 177 milhões de toneladas de soja na temporada 2016/17 – 10 milhões a mais
que no ciclo anterior, conforme levantamento da Expedição Safra. A maior
parte da oleaginosa – 107,8 milhões de toneladas – vem das lavouras
brasileiras, mas o resultado final também foi puxado pelas safras históricas
dos vizinhos Paraguai e Uruguai. Fora da curva dos recordes está apenas a
Argentina, prejudicada pelo clima instável neste ciclo.

Há pelo menos quatro temporadas o Paraguai persegue a marca de 10 milhões
de toneladas de soja. Neste ciclo, a meta deve ser finalmente alcançada. “Os
números ainda não estão consolidados, mas tanto o Ministério da Agricultura
do país, quanto os produtores, acreditam na conquista”, explica o integrante
da Expedição Safra, Gabriel Azevedo, que integrou a equipe de técnicos e
jornalistas durante o roteiro pela América do Sul e percorreu as principais
regiões produtoras do Paraguai, Argentina e Uruguai.

Segundo os agricultores visitados pela Expedição Safra, clima e
produtividade foram fundamentais para a obtenção dos bons resultados. “No
Paraguai, a média nacional é de 49,8 sacas de 60kg por hectare, mas
encontramos produtores colhendo até 80 sacas por hectare em algumas
regiões”, destaca Azevedo. É o caso do agricultor e cerealista de Naranjal
(PY), Vilmar Richter. “Foi perfeito. Queria poder mentir, diminuir um pouco os
meus resultados, mas não dá”, brinca.

No Uruguai, os índices oficiais de produtividade são semelhantes e a
média nacional chega a 50 sc/ha. O país tem potencial para colher até 3,3
milhões de toneladas da oleaginosa – 1,1 milhão a mais que no ciclo
anterior. Porém, o que ainda preocupa os produtores continua sendo o preço.
“Entre os países da América do Sul, o Uruguai é o que tem mais condições
para expandir área. Isso não acontece devido aos custos de produção, mais
altos por serem baseados em dólar, e à pecuária”, explica Azevedo.

Fora da curva

Prejudicadas por períodos de seca durante o desenvolvimento das plantas e
pelo excesso de chuva no início da colheita, as lavouras de soja da Argentina
são uma exceção em meio aos bons resultados sul-americanos. Terceiro maior
produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA) e
do Brasil, o país deve colher 56 milhões de toneladas de soja na temporada
2016/17 – 2,7 milhões de toneladas a menos que no ciclo anterior.

Segundo Azevedo, cerca de 5% das lavouras de soja foram inundadas pelas
chuvas de março e abril, o que prejudicou o desenvolvimento da oleaginosa.
“Na província de Santa Fé, encontramos agricultores com a soja pronta para
ser colhida há 20 dias que não conseguiam colocar as máquinas no campo.
Nessas áreas, já havia registro de perdas pontuais. Mesmo assim a
produtividade média do país está alta, em 60 sacas por hectare, puxada
principalmente pelas regiões onde não choveu acima do esperado”. As
informações partem da assessoria de imprensa da Expedição Safra.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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