Agronegócio

Soja estabiliza e milho mantém altas

6 de julho de 2020
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De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (06) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, os preços interno e externo do milho seguem em alta. No Brasil, mesmo com a colheita de segunda safra avançando, os valores têm sido sustentados pela retração de vendedores – que evitam negociar grandes lotes –, pelas altas consecutivas nos portos e pela elevação no preço do frete.

Nesse cenário, de 26 de junho a 3 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu 3,1%, fechando a R$ 49,65/saca de 60 kg na sexta-feira, 3. Quanto às exportações, por enquanto, ainda não ganharam ritmo. Conforme dados da Secex, o Brasil exportou 348,12 mil toneladas de milho em junho, volume 73,64% inferior ao do mesmo período do ano passado. Apesar disso, com a demanda aquecida nos portos nos últimos dias e com os patamares elevados, a perspectiva é de que as vendas externas ganhem ritmo nas próximas semanas.

Já os preços da soja e derivados continuam firmes no mercado brasileiro, sustentados pelas demandas interna e externa. Segundo colaboradores do Cepea, indústrias nacionais mostram necessidade de aquisição do grão para o curto prazo, ao mesmo tempo em que novas negociações para exportação têm sido realizadas – em junho, o Brasil escoou 13,75 milhões de toneladas da oleaginosa, um recorde para o mês, conforme dados da Secex.

Entre 26 de junho e 3 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) manteve-se praticamente estável (-0,05%), fechando a R$ 114,93/saca de 60 kg. Já o CEPEA/ESALQ Paraná subiu ligeiro 0,85%, para R$ 109,19/saca de 60 kg na sexta-feira, 3. De maio para junho, a média do Indicador Paranaguá cedeu 0,6%, enquanto a do Indicador Paraná registrou ligeiro aumento de 0,1%.

O recuo do dólar no decorrer de junho limitou as valorizações do grão – de maio para junho, a média mensal da moeda norte-americana recuou expressivos 7,8%. Quanto aos derivados, os valores subiram no mercado brasileiro nos últimos dias.

Além da alta no custo da matéria-prima, a demanda segue aquecida, especialmente por óleo de soja. A oferta desse derivado está baixa no Brasil, e indústrias de biodiesel estão demandando novos lotes para recebimento em curto prazo. Quanto ao farelo de soja, a procura voltou a se aquecer. No entanto, a média de junho foi 0,5% inferior à de maio. Neste caso, ressalta-se que compradores se abasteceram logo no início do mês, limitando o movimento de alta no restante do período.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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