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SOJA: Farsul e Fundação Pró-Sementes apresentam resultados de cultivares

1 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 1 de agosto de 2018 – O Sistema Farsul e a Fundação
Pró-Sementes divulgaram, nessa terça-feira, 31 de julho, o resultado do estudo
do Desempenho de Cultivares de Soja Indicadas para o Rio Grande do Sul na Safra
2017/2018. O levantamento, que conta com o patrocínio do Senar-RS, analisa o
rendimento e as características agronômicas das cultivares de soja indicadas
pelo zoneamento agrícola nas diferentes regiões do Estado.

A pesquisa é um instrumento para que produtores rurais e assessoria
técnica possam analisar como cada cultivar responde às diferenças de cada
local auxiliando na compra de sementes. A escolha correta pode garantir mais
rendimento ao produtor, com diferenças em ganhos que podem chegar a R$ 1.920
por hectare.

Foram analisadas 43 cultivares que são indicadas pelo Zoneamento Agrícola
do MAPA em três microrregiões, representadas por oito municípios. As
análises incluíram cultivares de ciclo precoce e médio/tardio e consideraram
duas épocas de plantio. Os maiores índices de produtividade foram obtidos com
as cultivares precoces semeadas em segunda época M 5947 IPRO, em Passo Fundo, e
a M5838 IPRO, em Vacaria, que atingiram 104 sacas por hectare.

O estudo demonstra que a amplitude de produtividade entre as amostras
analisadas em Santo Augusto, por exemplo, chegou a 24 Sacas, o que significa que
o produtor que optasse pela variedade mais produtiva chegaria a ganhar R$ 1.920
a mais por hectare comparado com aquele que optou pela cultivar que teve o pior
desempenho.

Segundo o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o estudo é importante
para ajudar o produtor nas escolhas que faz antes do plantio. “Temos muita
tecnologia, mas também temos muitas variáveis que impactam a produção. O
estudo é baseado em critérios técnico-científicos e ajuda a reduzir as
incertezas do produtor”, afirma Gedeão.

De acordo com a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação
Pró-Sementes, Kassiana Kehl, o resultado refletiu a variação climática que
caracterizou a última safra com seca na metade sul e quantidade de chuva
favorável no restante do Estado, o que gerou uma ampla variação de resultados
entre as regiões e produtividade inferior à safra 2016/2017.

A variabilidade climática permitiu a observação do desempenho de
diferentes cultivares em situações normais e de estresse hídrico. O estudo
demonstra que a escolha pela cultivar deve levar em conta não apenas a região
e a época do plantio, bem como as condições climáticas previstas, explica
Kassiana.

O vice-presidente da Farsul Elmar Konrad considerou o estudo importante por
acompanhar as mudanças no zoneamento agrícola em um momento em que o produtor
busca maximizar os ganhos apesar das incertezas em relação ao clima e à
situação política internacional, que pode impactar o câmbio e as
negociações comerciais. As informações partem da assessoria de imprensa da
Farsul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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