Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 – Em nota divulgada à imprensa, a
Farsul retificou a média de produtividade obtida pela safra de soja 2014/15 do
Rio Grande do Sul. Acompanhe novamente a matéria, com a devida alteração.
Os resultados do trabalho de pesquisa elaborado da Fundação Pró-Sementes
em parceria com o Sistema Farsul na safra 2014/2015, foram apresentados nessa
terça-feira (18/8), na sede da Farsul em Porto Alegre. O Ensaio de Cultivares
em Rede (ECR) de soja da safra 2014/2015 avaliou 76 tipos diferentes de sementes
de 10 empresas obtentoras, plantados no estado gaúcho, além de Santa
Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
Realizado há oito anos, o estudo avalia o desempenho de novas cultivares
de soja registradas e indicadas pelo Zoneamento Agrícola de risco climático, e
tem por objetivo orientar o produtor na tomada de decisão sobre a melhor
semente de acordo com as condições e características de sua região, além de
orientá-lo sobre o emprego correto de outros insumos na lavoura. No Rio Grande
do Sul foram testadas 66 cultivares nas cidades de Bagé, Cachoeira do Sul,
Dom Pedrito, São Gabriel, Cruz Alta, Não-Me-Toque, Passo Fundo, Santo Augusto,
São Luiz Gonzaga e Vacaria e traz dados como produtividade das cultivares em
sacos por hectare, altura e ciclo das plantas.
A iniciativa pode impulsionar a rentabilidade das produções nas regiões
onde ocorreram os testes. Segundo o diretor Técnico e Administrativo da
Fundação Pró-Sementes, José Hennigen, o RS produz hoje uma média de 48
sacos de soja por hectare. “Escolhendo as sementes de acordo com as condições
de cada microrregião produtiva, bem como as técnicas corretas, podemos
alcançar em breve até 200 sacas por hectare”.
O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, destaca que as
informações do ECR colaboram para agregar mais valor ao trabalho do produtor.
“Além de melhorar a rentabilidade, o uso da semente mais adequada pode reduzir
o uso de defensivos, aumentando assim a qualidade do grão”. O diretor da
Farsul e coordenador das Comissões de Grãos, Jorge Rodrigues, lembrou também
que o estudo aponta também alternativas de plantio, como a safrinha, modalidade
ainda não difundida no RS. “Na cidade de Santo Augusto, foram testados
cultivares desenvolvidas para safrinha , com bons resultados. O mercado gaúcho
já pode contar com mais esta alternativa de produção para soja”.
O chefe da Divisão Técnica do Senar-RS, João Augusto Telles, afirmou que
o Senar-RS pode ser um aliado na multiplicação das informações e
treinamento dos produtores e trabalhadores rurais para o melhor uso das novas
tecnologias.
Os resultados completos do estudo estão na publicação “Desempenho de
Cultivares de Soja Indicadas para o Rio Grande do Sul – Safra 2014/2015 estão
disponíveis no site da Farsul (www.farsul.org.br) e na página da Fundação
Pró-Sementes para o ECR: www.cultivares.com.br. Interessados, também poderão
encontrar o conteúdo na sede da Farsul e nos sindicatos rurais do interior. A
partir do próximo ano, o estudo será realizado apenas no Rio Grande do Sul.
Com informações da assessoria de imprensa da Farsul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30