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SOJA: Microrganismos combinados podem elevar em 16% a produtividade

6 de julho de 2023
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Porto Alegre, 6 de julho de 2023 – Mesmo em pleno inverno no Hemisfério Sul, os agricultores
já estão com o seu planejamento quase pronto para a próxima safra de soja. Fazer ou não o uso da
coinoculação para Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) por meio da associação entre as
bactérias do gênero Bradyrhizobium e Azospirillum, ainda é uma das dúvidas dos produtores. O
receio no uso da combinação entre insumos biológicos, segundo Fernando Bonafé Sei, gerente
técnico da divisão agrícola da Novozymes, líder mundial em biosoluções, pode vir tanto pelo
desconhecimento no manejo, quanto pela dúvida sobre o retorno que a coinoculação pode
proporcionar.

De acordo com estudos realizados pela Embrapa Soja, a associação das duas espécies de
bactérias benéficas pode gerar um incremento de produtividade em soja de até 16%. O Azospirillum,
de acordo com a entidade, tem o papel de fixar o nitrogênio e produzir fitormônios que promovem o
crescimento vegetal, principalmente do sistema radicular melhorando a absorção de nutrientes e
água, além de estimular e favorecer a nodulação e a FBN realizada pelo Bradyrhizobium.

“Percebemos que a Busca pelo aumento de produtividade dos agricultores por meio de produtos mais
amigáveis ao meio ambiente é uma constante, e a coinoculação é uma ferramenta que o produtor
pode adotar com técnicas rápidas e simples de aplicar”. Contudo, salienta Fernando, algumas regras
devem ser seguidas para que o processo seja bem-sucedido.

Com base em recomendações técnicas da Embrapa, a aplicação do inoculante não deve ser
realizada na mesma operação junto com produtos químicos para o tratamento de sementes. Além
disso, a aplicação de inoculante turfoso, por exemplo, não deve ser feita diretamente na caixa de
sementes e sem uso de solução adesiva, o que, segundo a entidade, resultará em uma má
uniformidade de aplicação e perda do inoculante, que não fica aderido às sementes e se acumula
no fundo da caixa. O mesmo ocorre no momento da semeadura, causando desuniformidade na aplicação.

Fernando completa que, seguindo essas instruções que estão no manual do fabricante, a
coinoculação é uma das ferramentas mais sustentáveis que o agronegócio tem adotado na
produção de soja, principalmente pela facilidade aplicação. “O produtor pode optar por adquirir
o pacote tecnológico por meio do tratamento de sementes na fazenda ou efetuar a inoculação com
Bradyrhizobium e Azospirillum no sulco de semeadura”, completa.

Na prática

O ideal, afirma Fernando, é que o produtor faça uma lista com recomendações básicas como;
utilizar o inoculante dentro do prazo de validade, manter o produto em local protegido do sol e de
temperaturas não superiores a 30 graus, aplicar em dose adequada conforme a condição e a
modalidade de uso, entre outros.

A literatura agronômica recomenda que, para evitar a incompatibilidade com químicos no
tratamento de sementes, pode-se realizar a inoculação no sulco de semeadura, mas deve-se deixar o
tanque para uso exclusivo com os inoculantes. As informações partem da assessoria de imprensa da
Novozymes.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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