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SOJA: Plantio inicia no oeste da Bahia e safra deve ser de 6,4 mi de t-Aiba

24 de outubro de 2019
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Porto Alegre, 24 de outubro de 2019 – Passado o vazio sanitário da soja,
os agricultores baianos se preparam para mais um plantio. Desde o último dia 8
de outubro a categoria está permitida a iniciar a semeadura. Alguns irrigantes
já começaram a formar suas lavouras, mas a maioria, de agricultura sequeira,
está mais cautelosa e aguarda a estabilidade pluvial, o que deve acontecer a
partir do dia 11 de novembro. Como o calendário de plantio vai até o dia 31 de
dezembro, não há tanta pressa.

Segundo avaliação do Conselho Técnico da Aiba, os cenários climático e
agronômico são favoráveis para a região, criando uma boa expectativa de
safra. A previsão é que o oeste da Bahia colha no próximo ciclo algo em torno
de 6,4 milhões de toneladas de soja. O número representa um incremento de
aproximadamente 20% em relação ao ano anterior. Se confirmada as estimativas,
a próxima safra deve se equiparar à de 2017, considerada melhor média
histórica da região.

O assessor de agronegócios e membro do Conselho Técnico da Aiba, Luiz
Stahlke, explica que a tendência é os números melhorarem ano após ano,
devido ao investimento que se foi feito em fertilização e cuidado da terra, o
que permitiu alcançar um bom perfil de solo e, consequentemente, aumentar a
produtividade em campo.

“Os resultados da safra se devem mais ao aumento da produtividade do que
da área cultivada, e isso se deve aos esforços dos produtores em investir em
tecnologia rural. Como passamos o período mais crítico de estresse hídrico na
região, a tendência é que mantenhamos ou até superamos os patamares
atingidos ano após ano. Com a normalização das chuvas acreditamos que teremos
boas lavouras formadas e uma colheita expressiva”, pontua.

A soja é o carro chefe, mas a região é celeiro produtivo de algodão,
milho, feijão e outras culturas em menor escala. Após o plantio da oleaginosa,
deve iniciar também o plantio dos outros grãos e da fibra. A produção de
soja e algodão é quase toda para exportação, tendo como principais destinos
os países asiáticos. Já o milho e feijão abastecem o mercado interno, mais
especificamente o Nordeste brasileiro.

A agricultura é a mola propulsora da economia regional. O segmento gera,
só no oeste baiano, cerca de 95 mil postos de trabalho diretos e indiretos,
além de, sozinho, representar mais de 23% da economia do Estado, segundo
recente levantamento da superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da
Bahia (SEI). Com informações da assessoria de comunicação da Aiba.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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