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SOJA: Porto de Paranaguá prevê aumento de 6% no embarque em 2015

27 de janeiro de 2015
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Porto Alegre, 27 de janeiro de 2015 – Com o crescimento nas previsões da
safra de grãos e a manutenção do câmbio favorável para as exportações, o
embarque de soja pelo Porto de Paranaguá deve ser 6% maior em 2015 em
relação ao ano passado. Segundo a estimativa, os embarques com o grão podem
ultrapassar as 7,9 milhões de toneladas ao longo de todo o ano.

O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa
Filho, afirma que o aumento da eficiência no Porto foi um dos compromissos
assumidos pelo Governo do Estado. “Os bons resultados serão percebidos pela
indústria, pelo agronegócio e pelo comércio como um todo”, enfatizou Richa
Filho.

Na última sexta-feira (23), o primeiro navio de soja foi carregado no
porto, dando início à temporada de escoamento do grão, que terá movimento
cada vez mais intenso até os meses de março e abril, quando a exportação da
safra de soja atinge seu pico, com mais de 1,4 milhões de toneladas em cada um
dos meses.

A conjuntura econômica e as condições favoráveis para exportação
devem puxar o aumento no embarque da soja. “O crescimento deve ser puxado pelo
aumento da produtividade no campo e pela tendência de melhora no preço do
produto em função da taxa de câmbio”, afirma o diretor-presidente da
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique
Dividino.

Segundo o prognóstico do Departamento de Economia Rural da Secretaria
da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, a área a ser cultivada na safra
2014/15 em todo o Brasil deverá ser de 31,29 milhões de hectares, número que
é 3,7% maior do que a safra anterior, quando foram plantados cerca de 30,17
milhões. Com base nisso e nos ganhos de produtividade por hectare, a estimativa
para esta safra é que sejam produzidas cerca de 90,54 milhões de toneladas.
Se confirmada, esta quantidade será 5,1% superior às 86,12 milhões de
toneladas produzidas na temporada passada.

A desvalorização do real frente ao dólar também foi amigável ao
produtor que vai exportar o grão. Nos últimos seis meses, a moeda saltou dos
R$ 2,20 para R$ 2,60 – no final das contas, o produtor comprou os insumos com
o dólar mais baixo e vai vender o grão com um câmbio mais favorável.

O aumento no escoamento total acompanha a expectativa de crescimento na
movimentação de carga dos operadores do porto. Segundo o responsável técnico
da Coamo no Porto de Paranaguá, Alexandro Cruzes, o aumento de patamar da
safra deve puxar os embarques. “Com este patamar de preço, devemos partir
para um crescimento de 5% a 6% na exportação”, completa.

EFICIENCIA – O aumento previsto no escoamento está também
diretamente ligado às melhorias logísticas implementadas pela Administração
dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Neste ano, quatro novos shiploaders
passarão a carregar os navios que atracam no Corredor de Exportação. Os
carregadores permitirão operar com navios de maior porte, reduzindo o tempo de
embarque e o custo de transporte.

A capacidade nominal de carregamentos dos novos shiploaders é de duas
mil toneladas por hora. “Estes novos shiploaders rendem um carregamento 30%
maior que a dos equipamentos substituídos. O porto ganha em produtividade e
capacidade de escoamento”, explica Dividino.

Além disso, investimentos recentes tem aumentado gradativamente a
eficiência do porto no carregamento dos grãos, como, por exemplo, a
readequação do sistema Carga Online – que ordena o recebimento de caminhões
e permitiu acabar com as filas no acesso ao Porto. Ao todo, foram cerca de R$
480 milhões em investimentos entre 2011 e 2014.

FARELO – Parte do chamado ‘complexo-soja’ é complementado pela
exportação do farelo da soja. O processamento do grão moído tem maior valor
agregado e rende mais ao produtor agrícola.

Neste tipo de produto, o Porto de Paranaguá é o líder em exportação
no Brasil, com 5,17 milhões de toneladas embarcadas. No total, o porto
paranaense foi responsável por 37,7% do total exportado pelo Brasil. As
informações partem da Assessoria de Comunicação da Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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