Porto Alegre, 6 de julho de 2016 – O farelo de soja e o milho representam
70% da dieta dos suínos, sendo fontes de proteína e energia para os animais. A
recente alta nos preços desses insumos, decorrente do aumento expressivo do
consumo global e do crescimento na demanda da população por proteína animal,
fez com que suinocultores buscassem alternativas para superar o impacto dos
custos.
Em contato direto com as propriedades de suinocultores, o consultor
técnico, Gustavo Gattas, identificou que a inclusão de enzimas na dieta tem
funcionado como estratégia para manter a qualidade da alimentação dos animais
e reduzir a utilização de farelo nas rações.
“Por favorecerem uma melhor digestibilidade, as enzimas representam uma
solução eficiente para a granja nesse momento. Outro ponto é a redução de
mortalidade entre os animais, uma vez que, facilitando a digestão, há um menor
conteúdo não aproveitado, reduzindo a quantidade de fezes que serviriam para
multiplicação de bactérias patógenas, o que diminui as chances de torção
intestinal”, destaca Gattas.
Na prática, as enzimas atuam na liberação de energia e proteína
presentes na ração, fazendo com que os animais aproveitem mais essas matérias
primas. Entre as alternativas disponíveis no mercado com esse tipo de
benefício, está o complexo enzimático Vegpro que conta com cinco enzimas que
atuam na disponibilização da proteína e aminoácidos do farelo de soja, por
isso auxilia na redução dos custos de formulação da ração. Segundo o
gerente de vendas da Alltech para suínos, Henrique Brand, o diferencial dessa
solução está na combinação das enzimas.
“A protease tem a capacidade de disponibilizar a proteína e aminoácidos
do farelo de soja, contribuindo diretamente para redução dos custos. Pois,
com o melhor aproveitamento dos nutrientes pelo animal é necessário inserir
menor quantidade do insumo na ração. As demais enzimas presentes na solução
agem diretamente nos polissacarídeos não-amiláceos (PNAs), que são compostos
que os suínos não têm capacidade de digerir, por isso, há uma liberação
de energia que seria desperdiçada”, comenta o gerente.
Segundo Brand é preciso ter atenção aos ingredientes essenciais para a
dieta dos suínos no momento de substituição do insumo presente na ração.
“A quantidade de farelo de soja nas dietas de suínos varia de 20% a 35% de
acordo com os ingredientes utilizados e ele pode ser substituído parcialmente
por farinha de carne e aminoácidos. Em alguns casos, os produtores substituem o
farelo de soja apenas por lisina, porém, essa não é a melhor alternativa,
já que a lisina é apenas um aminoácido dos 10 essenciais. É exatamente por
isso que o Vegpro é uma solução de destaque, pois libera os 10 aminoácidos
essenciais dos ingredientes presentes na dieta dos suínos”, explica. Com
informações da assessoria de imprensa da Alltech.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 06/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,37Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 67,50Preço base - Integração
Atualizado em: 05/06/2025 09:30