Porto Alegre, 3 de novembro de 2022 – Para combater a incidência, os produtores brasileiros
fazem diversas aplicações anuais de fungicidas químicos e, a cada ciclo, a resistência dos
patógenos demanda o desenvolvimento de novos ativos para controlar esses alvos. Antracnose, mancha
alvo, mofo-branco e ferrugem asiática são algumas das principais doenças foliares que geram mais
perdas à cultura da soja.
Para alcançar mais eficiência e rentabilidade, de forma sustentável, os produtores têm
investido cada vez mais no manejo integrado e em biodefensivos para o controle das doenças na
cultura. O desenvolvimento de defensivos biológicos com alta tecnologia de formulação puxou um
crescimento de 75% desse mercado no país nos últimos dois anos, saltando de um faturamento de R$
946 milhões em 2019 para R$ 1,79 bi em 2021, segundo a consultoria Blink. E de acordo com estudo da
IHS Markit, a projeção é que em 2030 o setor alcance R$ 16,9 bilhões.
A cultura da soja responde por quase metade do uso de biodefensivos hoje no país. No último
ano, os sojicultores brasileiros destinaram R$ 829 milhões ao controle biológico de pragas. Em
2019, o investimento havia sido de R$ 391 milhões, segundo a Blink.
“Além de reduzir as chances do surgimento de resistências às moléculas químicas
tradicionais, a adoção do controle biológico agrega outros benefícios ao cultivo, como o aumento
da diversidade biológica e equilíbrio do sistema de produção, a otimização nutricional pelas
plantas, e assim, um importante incremento em produtividade”, explica a gerente de Desenvolvimento
de Mercado da Vittia especialista em produtos biológicos, Cibele Medeiros.
Assim como a adoção dos bioinsumos no campo, também têm evoluído muito rapidamente os
investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos biológicos. “O resultado é um processo
acelerado de inovação tecnológica e lançamentos de novos produtos, cada vez mais completos e com
ampla recomendação de uso”, ressalta a gerente da Vittia.
O número de produtos biológicos de controle registrados também avança a passos largos no
Brasil. Até março, já contavam com registro ativo 502 produtos biológicos agrícolas. No
portfólio de biodefensivos do país estão 433 produtos autorizados. Em 2013, eram apenas 107. Com
informações da assessoria de imprensa da Vittia.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30