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SOJA: Vazio sanitário em Goiás permanece até 30 de setembro

24 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 24 de setembro de 2018 – Com as chuvas já chegando em
várias regiões de Goiás, os produtores estão animados com a perspectiva de
iniciar a semeadura de soja mais cedo este ano. Apesar de máquinas e insumos
estarem preparados para dar início à safra 2018/19, a semeadura da oleaginosa
no Estado está autorizada somente a partir de 1o de outubro, após o período
de vazio sanitário, alerta a Associação dos Produtores de Soja e Milho de
Goiás (Aprosoja-GO).

Segundo a entidade, a fiscalização das normas fitossanitárias pela
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) estão mais intensas.
“Apesar das multas pouco expressivas, temos visto algumas situações de
acionamento do Ministério Público nos casos de descumprimento do vazio
sanitário, o que pode gerar sérios transtornos aos produtores”, conta o
presidente da Aprosoja-GO, Adriano Barzotto.

O período de 90 dias do vazio sanitário – que, em Goiás, vai de 1 de
julho a 30 de setembro – resulta de pesquisas sobre o desenvolvimento do
fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. Há um entendimento
científico estadual e nacional sobre a necessidade de se respeitar o vazio, ou
seja, sem plantas de soja no solo, como forma de reduzir a pressão de pragas e
doenças.

“Reforçamos a importância dos produtores respeitarem as normas para
garantir a segurança da nossa produção e evitar surtos mais severos de
ferrugem asiática e outras moléstias nos meses da safra”, ressalta Barzotto.

A Aprosoja-GO informa ainda que o zoneamento agrícola estabelecido pelo
Ministério da Agricultura para Goiás segue o calendário oficial de plantio.
Portanto, em caso de acesso a crédito rural ou acionamento de seguro agrícola,
por exemplo, estarão cobertos apenas os produtores que plantaram suas lavouras
a partir de 1 de outubro, como prevê o zoneamento.

Vale lembrar também que historicamente os mapas de risco climático
mostram que plantar soja em Goiás antes de outubro não é viável, pois nessa
época o volume de chuvas ainda é insuficiente para a semeadura e eleva
significativamente os riscos de perdas produtivas. Com informações da
assessoria de imprensa da Aprosoja-GO.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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