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SOJA:Chuvas trouxeram prejuízos às lavouras do Rio Grande do Sul – FecoAgro

17 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 17 de dezembro de 2015 – Com o plantio da soja praticamente
finalizado no Rio Grande do Sul, a preocupação agora é com os problemas
causados pelos efeitos do El Niño no período de semeadura. Mesmo com o
crescimento estimado de 3% na área conforme a Federação das Cooperativas
Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), neste momento a perspectiva
é de uma redução na produção em relação ao ano passado, quando a colheita
foi de mais de 15 milhões de toneladas.

De acordo com o presidente da entidade, Paulo Pires, os meses de
novembro e dezembro, fase de implantação da cultura, foram de muitas chuvas
nas regiões produtoras. “Tivemos recordes de precipitação em muitas regiões
do Estado, com municípios que registraram mais que o dobro do volume de chuvas
normais no período. São precipitações de 150 até 180 milímetros em um dia
para um solo que não tem a capacidade de absorver toda esta água”, adverte.

Por causa deste excesso de água, um dos principais problemas
enfrentados pelos sojicultores é a infestação de fungos que causam o
tombamento das plantas, o que já vem ocorrendo em algumas regiões produtoras.
Um fato muito importante para se destacar é o comportamento das áreas da
Metade Sul e que antes eram destinadas para o arroz. São locais de difícil
replantio. Acredito que aí teremos um prejuízo muito grande e é uma área
significativa atualmente”, observa Pires.

O presidente da FecoAgro/RS lembra que a base de comparação com o
período 2014/2015 também é alta, quando foram obtidas as melhores
produtividades dos últimos anos. O dirigente afirma que espera uma
recuperação das lavouras, mas analisa que a safra já foi comprometida. Não
quero ser pessimista, mas estamos analisando a realidade da situação. Acredito
que teremos dificuldades de repetir os números do ano passado. O quadro atual
não é favorável”, avalia.

Pires finaliza salientando que a expectativa é que o tempo contribua
para a recuperação das lavouras, especialmente após a frustração da safra
de trigo. “O que nos resta é torcer para que o clima nos ajude e as chuvas
aconteçam, mas de forma melhor distribuída, pois com certeza os produtores
fizeram e continuarão fazendo a sua parte. Vamos torcer, esta safra é muito
importante para todos”, conclui. As informações partem da Assessoria de
Comunicação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do
Sul (FecoAgro/RS).

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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