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SORGO: Goiás lidera produção no Brasil, aponta Radiografia do Agro 2022

7 de julho de 2022
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Porto Alegre, 7 de julho de 2022 – Com 907 mil toneladas produzidas na
safra 2020/2021, Goiás ocupa a primeira posição no ranking nacional de
cultivo de sorgo no País. Foram 377,9 mil hectares de área plantada do grão,
no último ciclo, com produtividade de 2,4 toneladas por hectare.

O Estado também obteve a liderança nacional na produção de girassol. Do
total de 36,2 mil toneladas produzidas no Brasil na safra 2020/2021, 20 mil
toneladas foram cultivadas em terras goianas, ou seja, 55,2% de todo o girassol
produzido no País. Foram 20 mil hectares de área plantada e produtividade de 1
tonelada por hectare.

Essas informações integram a Radiografia do Agro 2022, publicação anual
da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa),
lançada na última semana e que traz dados consolidados de 47 cadeias
produtivas dos segmentos de agricultura, pecuária e silvicultura em Goiás.

Entre os municípios goianos que se destacaram na produção de sorgo no
Estado estão Rio Verde (1o), Goiatuba (2o) e Paraúna (3o). A lista dos 10
maiores produtores contempla ainda Cristalina, Acreúna, Catalão, Ipameri,
Itaberaí, Campo Alegre de Goiás e Bom Jesus de Goiás. A Radiografia do Agro
revela, ainda, que Goiás foi responsável pela exportação de todo o sorgo do
Brasil, com 26,352 mil toneladas do grão, somando US$ 12.270,00. O principal
destino do grão exportado pelo Estado foi a Venezuela, na América do Sul,
sendo 68,8% de sorgo semente e 31,2% de sorgo grão.

No caso do girassol, os três principais municípios goianos produtores no
período foram Catalão (1o), Ipameri (2o) e Piracanjuba (3). Entre os 10
maiores produtores no Estado apareceram também Silvânia, Caldas Novas,
Vianópolis, Joviânia, Itumbiara, Rio Verde e Goiatuba. O girassol tem se
tornado cada vez mais alternativa de investimento para o produtor rural por
causa de características como boa resistência hídrica, menor incidência de
pragas e doenças e capacidade de suportar temperaturas mais elevadas.

Em Goiás, a colheita do girassol deve ser feita até o dia 15 de julho,
sexta-feira da próxima semana. Essa previsão faz parte da Instrução
Normativa n 01, de janeiro deste ano, da Agência Goiana de Defesa
Agropecuária (Agrodefesa), que estabeleceu, na época, o calendário de
semeadura até 31 de março e de colheita até 15 de julho. A medida
fitossanitária foi adotada para evitar a contenção de plantas voluntárias de
soja (tiguera), que germinam nas entrelinhas do cultivo do girassol, após a
colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da
praga ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi). Essa medida se fez
necessária em virtude da ausência de herbicida seletivo registrado junto ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que elimine as
tigueras de soja e sem causar danos à planta do girassol.

Essa última edição da Radiografia do Agro traz dados com base no ano de
2021. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa). As
informações partem da Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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