O status de ‘zona livre da peste suína’ atribuído para Mato Grosso pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é classificado como resultado da intensificação de ações realizadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea-MT) em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).
Mato Grosso é o quinto maior produtor de suínos do Brasil. No Estado são gerados na suinocultura 3.505 empregos diretos e 10.515 indiretos, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). Ao todo são 416 granjas comerciais espalhadas em 33.678 propriedades cadastradas no Estado. O plantel suíno do Estado conta com 1,5 milhão de cabeças, dos quais 138 mil são matrizes.
Mato Grosso recebeu o reconhecimento de ‘zona livre da peste suína clássica’ da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no mês de maio e na última semana do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Diversas ações foram realizadas pelo Indea, em conjunto com o setor produtivo, para que o Estado recebesse tal status.
Segundo o Indea, uma das ações desempenhadas pelo órgão foi o atendimento às exigências do Ministério de reforçar o controle sanitário do rebanho suíno com a instalação de dois postos fiscais na divisa com o Estado do Pará e uma operação constantes de barreira volante com o Amazonas.
“Montamos os postos porque esses dois estados não possuem o reconhecimento de área livre de PSC, nem em nível nacional e nem internacional. Os postos de Vila Rica e Guarantã do Norte foram reativados e a barreira volante na região de Colniza foi criada, pois o posto fiscal que lá existia ficava muito tempo intransitável. Trata-se de uma ação obrigatória numa área de vulnerabilidade entre Mato Grosso, zona livre de PSC, e o Amazonas e o Pará, que são zonas não livres de PSC”, observa a médica veterinária responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea do Indea, Daniella Schettino.
Dos 141 municípios, ao qual o Indea está presente, 113 contam com médicos veterinários nos escritórios realizando todos os meses ações de vigilância ativa, além de fiscalização de propriedades rurais, vistorias e exames clínicos em suínos de criações de subsistência e granjas comerciais.
O coordenador de Defesa Sanitária Animal do instituto, João Marcelo Néspoli, pontua que a peste suína clássica é uma das doenças de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial. Mato Grosso está livre da doença há mais de 20 anos.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50